O SACRIFÍCIO DE LOUVOR QUE GLORIFICA A DEUS - DEVOCIONAL DIÁRIO 27\05\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
27\05\2023
TÍTULO
O SACRIFÍCIO DE LOUVOR QUE GLORIFICA A
DEUS
TEXTO
O bom leitor das
escrituras encontra no Salmo 50 a visão de um tribunal onde Deus é o juiz, a
nação de Israel o réu e os céus e terra suas testemunhas. Não há aqui uma
questão específica que se encaixe na história do povo de Deus, mas sim um
retrato do modo contínuo como o Senhor avalia a vida de seus santos. Três erros
fatais são tratados aqui quanto a adoração do povo de Deus: primeiro, o tratar
das ofertas ao Senhor como algo mecânico, sem influência da vida ou na vida que
levamos, fato acusado pelo Senhor no verso 21 “Estas coisas tem feito”, em segundo o grande erro do povo de
Deus ao oferecer ofertas se esquecendo do Senhor, como citado no verso 22 “Ouvi
pois isto, vós que vos esqueceis de Deus”; finalmente o erro fatal de viver e pensar como se Deus seguisse
nossas regras e não nós as dEle, citada também no verso 21 “pensavas que era
tal como tu”. Reflitamos, pois,
neste precioso ensino.
O
Salmo 50 inicia com a apresentação do juiz deste caso, ao nos dizer que Ele é “O Deus poderoso, o Senhor, falou e chamou
a terra desde o nascimento do sol até ao seu ocaso” (verso 1). Em seguida o salmista revela
sua intenção “Virá o nosso Deus.... para julgar o seu povo... pois Deus mesmo é o
Juiz” (verso 3). A história
nos revela que em muitas ocasiões a nação de Israel agiu como se jamais fosse
chamada a prestar contas de suas ações, porém agora descobrem seu grande
engano. O juiz revela também seu protesto ao dizer “Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu
protestarei contra ti. Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou
holocaustos, que estão continuamente perante mim” (versos 7,8). A nação de
Israel tornara-se incapaz de reconhecer seus erros, imaginando que eram
irrepreensíveis em sal conduta e que Deus deveria estar satisfeito pela
adoração que prestavam a Ele, porém não era está a realidade. A atitude do povo
de Deus ao adorar ao Senhor revelava a frieza espiritual a que estavam
submetidos, como se seus sacrifícios oferecidos de forma mecânica fossem
capazes de agradar a Deus.
O salmista passa então a revelar a razão do
descontentamento do Senhor para com seu povo ao dizer “Que
fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca?”
(verso 16). A razão desta reprimenda encontra-se
no desprezo que a nação revelava pela correção do Senhor, como revela o
salmista “Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de
ti” (verso 17). Outra razão é a comunhão que o povo de
Deus cultivava com pessoas ímpias, como denuncia o salmista “Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens a
tua parte com adúlteros” (verso 18). Além disto, o salmista também denuncia a
maledicência praticada por seu povo ao dizer “Soltas a tua boca para o mal, e a tua
língua compõe o engano...Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra
o filho de tua mãe” (versos 19,20).
Diante desta deprimente situação Deus exorta
seu povo “Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que eu vos não
faça em pedaços, sem haver quem vos livre” (verso 22). O chamado do Senhor
visa restaurar a adoração sincera de seu povo, chamando-os a uma adoração
sincera e verdadeira “Aquele que oferece o sacrifício
de louvor me glorificará e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a
salvação de Deus” (verso 23). O grande
ensino deste salmo é que antes de qualquer outra coisa é o nosso coração que precisa estar
sobre o altar de sacrifício.
Que assim seja.
Comentários
Postar um comentário