O VALE DE OSSOS SECOS: O INSTRUMENTO DE DEUS - DEVOCIONAL DIÁRIO 12\05\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
12\05\2023
TÍTULO
O VALE DE OSSOS SECOS: O INSTRUMENTO DE
DEUS
TEXTO
A visão concedida por
Deus ao profeta Ezequiel e registrada no trigésimo sétimo capítulo de seu
livro, serve como perfeita alegoria de profundas verdades espirituais,
primeiramente do terrível cenário registrado pelo profeta, ao dizer que aqueles
ossos “... eram mui numerosos sobre a face do vale, e
eis que estavam sequíssimos” (Ezequiel
37.2), uma perfeita figura da condição de morte espiritual da raça dos homens.
O profeta também registra a mais completa impossibilidade de que algo ao
alcance dos homens pudesse modificar aquela condição, “Filho do homem, porventura viverão estes ossos? ” (Ezequiel
37.3). Porém, o Senhor revela em sua visão que aquela condição de morte e
perdição poderia ser revertida mediante o poder da palavra de Deus, “Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra
do Senhor” (Ezequiel
37.4). A cena seguinte revela que mesmo ossos secos e mortos não são capazes de
permanecer alheios ao poder da voz de Deus, servindo de perfeita ilustração da
verdade apresentada pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos, “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego” (Romanos 1.16).
A visão concedida pelo
Senhor a Ezequiel termina por nos revelar uma verdade igualmente preciosa,
apresentando-nos o instrumento usado por Deus a fim de ordenar sua poderosa
palavra ao vale de ossos secos, “E ele me disse: Profetiza ao espírito,
profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito,
e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
E profetizei como ele
me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um
exército grande em extremo” (Ezequiel
37.9,10). Reconheçamos que Deus mesmo poderia ter usado sua
própria voz para falar aos ossos secos, porém o Senhor ordena ao profeta que
fale, “E ele me disse:
Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem,”. Ao observarmos a
experiência do Senhor Jesus em seu ministério terreno, observamos o mesmo
proceder, ao encontrarmos Jesus chamando
homens para junto de si e os enviou a pregar o evangelho, “E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão,
chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, porque eram
pescadores; e disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mateus
4.18,19).
Deus usou o apóstolo Paulo a fim
de registrar que tal verdade está de acordo com a vontade de Deus para os
salvos em Jesus Cristo, como revela o apóstolo em sua segunda carta aos
coríntios, “E tudo isto provém de
Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o
ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da
reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se
Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo,
que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5.18 a 20). Igualmente clara é ordem deixada por Jesus
a todos aqueles que viessem a fé nEle, “E disse-lhes: Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
Quão importante é que
os salvos em Cristo reconheçam que seu Senhor os chama a pregar o evangelho a
um vale de ossos secos, crendo que estes ossos secos responderão ao chamado do
evangelho, assim como na visão de Ezequiel.
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