O VALE DE OSSOS SECOS: UMA ÚNICA POSSIBILIDADE - DEVOCIONAL DIÁRIO 11\05\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
11\05\2023
TÍTULO
O VALE DE OSSOS SECOS: UMA ÚNICA
POSSIBILIDADE
TEXTO
A
visão do vale de ossos secos concedida por Deus ao do profeta Ezequiel ilustra
bem a verdade que não existe solução humana alguma que possa mudar a condição
de morte espiritual em que a raça dos homens se encontra. O questionamento do
Senhor a Ezequiel revela claramente a tragédia que atingiu o homem quando de
sua queda no pecado, “Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu
disse: Senhor Deus, tu o sabes”
(Ezequiel
37.3).
Graças
a bondade de Deus, a visão concedida a Ezequiel nos revela que a situação do
ser humano caído em seus pecados pode sim ser mudada, mediante algo que somente
Deus pode fazer, como é revelado ao profeta, “Então me disse: Profetiza sobre estes
ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor” (Ezequiel 37.4). O Senhor revela ao profeta que o chamado de sua voz é capaz de trazer
aqueles ossos a vida, mediante sua poderosa voz. A grande lição
desta verdade pode ser reconhecida nos primeiros versos das Escrituras, “NO princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a
face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gênesis
1.1 a 3). Ao chamar a luz a existência, Deus a faz existir no absoluto vácuo,
assim como chama a vida a homens mortos em seus delitos e pecados, como nos
releva o apóstolo Paulo em sua carta aos romanos “(Como está
escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual
creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as
coisas que não são como se já fossem” (Romanos
4.17). A palavra de Deus é poderosa para chamar a existência coisas que jamais
existiram.
Tal
verdade é muito bem ilustrada na narrativa da ressurreição de Lázaro, assim
registrada pelo apóstolo João, quando o Senhor Jesus se ordena que o sepulcro
onde Lázaro havia sido sepultado seja aberto “Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã
do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de
quatro dias. Disse-lhe Jesus: Não te tenho dito que, se creres, verás a glória de
Deus? Tiraram, pois, a pedra de onde
o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te
dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por
causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o que fora defunto saiu, tendo as mãos e os pés
ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus:
Desligai-o, e deixai-o ir” (João 11.39 a 44). Que
preciosa ilustração do grandioso poder da palavra de Deus, tão bem ordenada na
carta de Paulo aos efésios
“E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,” (Efésios 2.1).
Nada
além do evangelho pode vivificar homens mortos, trazendo-os a vida em Cristo.
Assim como somente a palavra do Senhor poderia vivificar aqueles ossos secos,
somente o evangelho é capaz de chamar homens mortos espiritualmente a comunhão
com Deus, de forma que reconhecemos a grande verdade revelada no primeiro
capítulo da carta aos romanos, “Porque não me
envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Romanos 1.16).
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