A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA QUANTO A SAÚDE MENTAL - DEVOCIONAL DIÁRIO 03\06\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
03\06\2023
TÍTULO
A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA QUANTO A
SAÚDE MENTAL
TEXTO
O interesse da moderna medicina
para com os transtornos mentais é algo relativamente recente, sendo reconhecido
por sintomas como o comprometimento dos sentidos e pensamentos, chegando ao
ponto de alterar a noção de realidade. As décadas recentes testemunharam uma
popularização de nomenclaturas que, em sua maior parte, servem apenas para
nomear algo de que os especialistas não sabem como ou de onde procedem.
Diferente da limitada sabedoria humana, a sabedoria de Deus trata a milênios
destas mesmas questões, definindo suas causas e alertando quanto as suas
consequências de forma realista. Faremos bem em dar ouvidos a santa palavra de
Deus quanto a esta questão.
A ciência moderna aponta as
questões psicossomáticas como a causa da maior parte dos males do homem
moderno, reconhecendo que muitas enfermidades no corpo humano são resultado
daquilo que o homem produz em sua própria mente. Porém, ao examinarmos as
palavras de Jesus no sexto capítulo do evangelho segundo Mateus, observamos
que, muito antes do ser humano chegar a esta conclusão, o Mestre já alertava a
respeito de tal mal ao dizer “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem
bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais
trevas!” (Mateus 6.22,23). A metáfora usada por Jesus é
facilmente entendível, aplicando aos olhos a função de portais da mente humana,
sendo responsáveis pela maior parte das informações que chegam à mente. A
conclusão de Jesus é clara, se nossa mente for alimentada daquilo que é bom, ou
seja, adequado a nossa alma, isso afetará todo nosso ser para o bem; porém, se
nossos olhos enchem nossa mente de toda sorte de questões inadequadas, isso
resultará em malefício a nós mesmos.
A Bíblia, diferente
da ciência humana, não nos abandona neste ponto, e onde a moderna farmacologia
receitará ansiolíticos, em uma tentativa de tratar das consequências sem atacar
a causa, a Bíblia vai diretamente a fonte de nossas inquietações ao nos dizer “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo
o que é de boa fama, se há alguma virtude, e
se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses
4.8). O preceito bíblico parte da premissa que a maioria absoluta destes
transtornos mentais que atingem os seres humanos são consequência direta
daquilo que permitem adentrar a mente, provocando toda sorte de males e más
condutas como a ansiedade, a autocomiseração, a ira pecaminosa e os atos
impensados. A Bíblia nos encoraja a ocupar nossa mente com a verdade ao invés
da ficção, com coisas honrosas em lugar de pensamentos que, de tão perversos,
não podem nem ao menos ser citados. A Bíblia nos chama a refletir em coisas que
atendam aos padrões justos e que tenham na pureza sua maior qualidade. A ocupar
nossa mente com coisas amáveis, ou seja, cujo caráter é respeitável e de boa
reputação. O apóstolo Paulo encerra esta recomendação
aos filipenses dizendo-lhes que seus pensamentos devem ser ocupados por tais
verdades virtuosas, reconhecidas por seu valor mesmo que a moderna sociedade
tenda a lhes desprezar. Sua conclusão é clara “...nisso pensai”, ou seja, que isso ocupe o vosso pensamento de
forma a influenciar toda sua vida.
Que relembremos da
exortação do salmista, a fim de protegermos nossa mente contra os males deste
mundo tenebroso “Sonda-me, ó Deus, e
conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139.23,24).
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