DEUS ESTÁ SEMPRE PRONTO A NOS PERDOAR E TRANSFORMAR - DEVOCIONAL DIÁRIO 19\06\2023
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\06\2023
TÍTULO
DEUS ESTÁ SEMPRE PRONTO A NOS PERDOAR E TRANSFORMAR
TEXTO
Quão profundas verdades o
leitor atento das sagradas Escrituras encontra ao refletir sobre a vida de
José, filho de Jacó, patriarca de Israel. Ao olharmos além de seus penosos anos
como escravo no Egito, encontramos José revestido de autoridade e poder, administrando
uma poderosa nação em meio a maior carestia já vista em seus dias. Esta fome
estendeu-se além dos limites do Egito, chegando a Canaã, onde habitava a
família de José, de forma que pela providência divina, um encontro outrora improvável
ocorreu “Assim,
entre os que iam lá foram os filhos de Israel para comprar, porque
havia fome na terra de Canaã. José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a
todo o povo da terra; e os irmãos de José chegaram e inclinaram-se a ele, com o
rosto em terra” (Gênesis 42.5,6). É difícil imaginar o que passou pela mente de
José neste momento. Seus sonhos de infância? Uma oportunidade de vingança?
Reconheçamos que, acima de tudo, Deus tinha um plano em tudo isto, uma nova
oportunidade aqueles que haviam anteriormente errado. Faremos bem em
refletirmos nesta questão.
Uma das
primeiras questões que observamos é que José não agiu de forma impulsiva a
reencontrar seus irmãos, conectando o que estava acontecendo com aquilo que
anteriormente lhe fora revelado pelo Senhor, como nos é narrado “Então José lembrou-se dos sonhos que
havia tido deles e disse-lhes: Vós sois espias, e viestes para ver a
nudez da terra” (Gênesis
42.9). Tal artimanha serviu para que José exigisse que trouxessem a sua
presença seu irmão mais novo, que havia ficado com o pai em Canaã, retendo Simeão
junto a ele “Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos
preso na casa de vossa prisão; e vós ide, levai mantimento para a fome de vossa
casa, E
trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não
morrereis. E eles assim fizeram” (Gênesis 42.19,20). Assim, o objetivo de José
é alcançado, levando seus irmãos a refletirem seriamente quanto a suas atitudes
passadas, como lemos “Na verdade, somos culpados acerca
de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós,
porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia. E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra
o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido” (Gênesis
42.21,22)
Após
algum tempo os irmãos de José retornaram ao Egito, trazendo consigo a Benjamim,
como haviam prometido. Mais uma vez José os conduz a uma situação limite,
ordenando que seu copo de prata seja colocado dentro da bagagem de Benjamim,
sem que ninguém o soubesse. Interceptados já em seu retorno a Canaã, os irmãos
de José são trazidos a sua presença debaixo de fortes ameaças, pois aquele em
cuja bagagem for encontrado o copo de prata será sentenciado a escravidão
perpétua. O furto é atribuído a Benjamim, o que leva seus irmãos ao desespero.
Se ao abandonarem José eles não demonstraram nenhuma compaixão para com ele nem
para com seu pai, agora, arrependidos, demonstram-se dispostos ao sacrifício
pessoal em prol de sua família, como revela Judá “Agora,
pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba
o moço com os seus irmãos. Porque, como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo?
Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai” (Gênesis 44.33,34). É neste
momento, ao perceber a mudança de coração de seus irmãos, que José se dá a
conhecer a eles.
Sempre encontraremos em Deus a restauração,
independente do que tivermos praticado, como bem o profeta Isaías nos faz saber “Buscai ao Senhor enquanto
se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno
os seus pensamentos, e se converta ao Senhor,
que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque
grandioso é em perdoar” (Isaías 55.6,7).
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