PECADOS NOSSOS DE CADA DIA - INGRATIDÃO - DEVOCIONAL DIÁRIO 17\06\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
17\06\2023
PECADOS NOSSOS DE CADA DIA - INGRATIDÃO
TEXTO
É conhecida dos atentos leitores das sagradas Escrituras o fato
que a atitude de gratidão é não somente recomendada, mas também ordenada por
Deus a seus filhos, como bem ensina o apóstolo Paulo aos colossenses, “E a
paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos
corações; e sede agradecidos” (Colossenses
3.15). Desta
forma, agradecer significa a expressão de alegria direcionada a Deus diante
daquilo que recebemos, a adoração que prestamos a Deus pelas suas dádivas. Infelizmente, um dos grandes males
do pecado é que ele nos faz superestimar nossas capacidades, nos fazendo pensar
que aquilo que possuímos ou somos é resultado de nosso poder, de nossas
capacidades, de nossa força de vontade. O engano do pecado nos leva a
esquecermos de reconhecer que tudo que temos e somos vem das mãos de nosso
Deus, de tal forma que o ser ou não grato revela o verdadeiro estado de nosso
coração.
Afinal, porque o pecado de ingratidão é tão grave e maligno. Primeiramente, porque a ingratidão para com
Deus revela que penso sobre mim mesmo mais do que deveria. A ingratidão
para com Deus demonstra em nosso coração concluímos que a causa daquilo que
somos e possuímos está em nós mesmos, de forma que acabamos por desprezar uma
preciosa verdade bíblica “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito
vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de
variação” (Tiago 1.17). Da
mesma forma, a gravidade do pecado da ingratidão advém do fato que ele
é fruto de nossa incredulidade. Há
uma regra espiritual intransponível na questão da gratidão: somente é possível
ser grato se antes formos contentes com aquilo que Deus tem feito em nosso
favor, na forma como Paulo revela a respeito de si mesmo em sua carta aos
filipenses “Não digo isto como por necessidade,
porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei
também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído,
tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade” (Filipenses 4.11,12). O contentamento é o
que nos faz não entrar em pânico diante das circunstâncias difíceis da vida,
sendo o resultado da certeza de que a fonte de nossas bênçãos é inesgotável e
que esta fonte jamais se desvia de seu interesse pelos seus filhos. Por isso a
ingratidão é o fruto da incredulidade de que Deus sabe melhor do que eu daquilo
que realmente preciso.
Infelizmente,
é necessário constatar que a ingratidão tem na falta de tempo seu maior álibi. Nossa
falta de gratidão ocorre porque não consideramos que agradecer seja algo
realmente importante, de forma quer a aparente falta de tempo para demonstramos
gratidão é nosso álibi perfeito para encobrir nossa ingratidão, pecando contra
o ensino revelado em Colossenses 3.15 “E a paz de Deus, para a qual também
fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos”. Somos
assim dominados por tantas outras coisas que consideramos mais importantes, que
deixamos a gratidão sempre em baixa prioridade.
A gratidão é única resposta
aceitável obra salvadora de Deus em Cristo. Por isso gratidão é um ato de fé, é
uma resposta ao que Deus nos provisiona na criação e na salvação do ser humano,
de forma que faremos em praticar a exortação do apóstolo Paulo aos colossenses,
“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também
andai nele, enraizados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes
ensinados, nela abundando em ação de graças” (Colossenses
2.6,7).
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