A INDISSOLÚVIL UNIÃO ENTRE LAR E IGREJA - DEVOCIONAL DIÁRIO 03\07\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
03\07\2023
TÍTULO
A INDISSOLÚVIL UNIÃO ENTRE LAR E IGREJA
TEXTO
Lar e igreja, família
sanguínea e irmãos em Cristo não são grupos antagônicos, são complementares,
servindo a fins específicos e necessários ao exercício pleno da vida cristã.
Basta lembrar que não somos cristãos apenas na igreja, assim como seremos
incapazes de viver a plenitude de uma família cristã se nos desassociarmos da
comunhão com a igreja. Ao instruir seus discípulos Jesus os fez cônscios desta
verdade ao dizer-lhes “Em verdade vos digo que ninguém há,
que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou
mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já
neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com
perseguições; e no século futuro a vida eterna” (Marcos 10.29,30). A fé em Jesus nos leva a uma ampliação de nossos
laços afetivos a um limite que extrapola em muito nosso particular círculo
familiar, acrescentado a nossos relacionamentos um número incalculável de
irmãos na fé que nos une como um só corpo em Cristo.
O reconhecimento desta
relação vital entre lar e igreja nos permite que avancemos na compreensão que a
fé que pregamos na igreja necessariamente precisa ser praticada no lar, na
forma como descrita pelo apóstolo Paulo em relação a Timóteo “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, à qual habitou
primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que
também habita em ti” (2 Timóteo
1.5). O cristianismo de Timóteo foi transmitido pela igreja, mas foi no exemplo
do lar que ele encontrou o encorajamento necessário ao desempenho da vida
cristã, unindo mensagem e prática de forma perfeita e complementar. Assim
também os preceitos que aprendemos na igreja devem regulamentar o lar,
seguindo a orientação que encontramos no livro de Provérbios “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele” (Provérbios
22.6). A prática da instrução ministrada pela igreja deve refletir na vida de
pais que educam seus filhos enquanto andam no caminho, pelo exemplo praticado
em sua vida doméstica, de forma que a prática de vida não seja resultado da
mera formalidade religiosa, mas de um cristianismo vivo fortalecido na igreja e
praticado no lar.
É preciso
reconhecer que a dissociação entre lar e igreja é
maléfico tanto a família como a igreja, fato reforçado pelo ensino de Jesus ao
nos dizer “Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o
outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus
6.24). Praticar dois padrões diferentes no lar e na igreja gera confusão e
desânimo, favorecendo de forma clara uma prática de vida que fortalece os
padrões mundanos de comportamento, tanto no lar como na igreja. É impossível
termos uma igreja forte se nos lares o cristianismo é praticado de forma
desleixada, assim como uma igreja forte será sempre resultado de um
cristianismo puro ensinado do púlpito aliado ao compromisso inalienável de
pratica-lo no recôndito do lar. O sucesso da família é também o progresso da
igreja, assim como o fortalecimento da igreja se dará na medida que as famílias
que a compõem se encontrem firmes em Cristo.
Quando o
profeta Elias confrontou a nação de Israel devido a frouxidão de sua conduta
ele lhes disse “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o,
e se Baal, segui-o”. Infelizmente a
fraqueza espiritual do povo era tamanha que a resposta que o profeta recebeu
foi nula “Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Reis 18.21). Que não coxeemos entre dois
pensamentos e que lar e igreja sejam unidos em um mesmo propósito de servir a
Jesus Cristo até que ele venha.
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