A RAZÃO DOS MALES DA HUMANIDADE - DEVOCIONAL DIÁRIO 07/07\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
07/07\2023
TÍTULO
A RAZÃO DOS MALES DA HUMANIDADE
TEXTO
Há
séculos os chamados grandes pensadores da humanidade buscam uma razão para os
males que atingem a combalida raça humana. Dos filósofos gregos que viveram
antes do nascimento de Jesus, passando pelos chamados sábios orientais e
incluindo os gurus do auto conhecimento tão propagados em nossos dias, os
homens jamais chegaram a um consenso que lhes explique satisfatoriamente a razão
de seus males. Não é difícil perceber que o desprezo pela revelação escrita de
Deus está por detrás deste fracasso, uma vez que a simples investigação das
Escrituras nos é capaz de conceder a luz que falta aos sábios humanos.
Depositemos, pois, nossos olhos na verdade divina.
O
evangelista Mateus registra no oitavo capítulo de seu evangelho um fato que por
si só nos permite entender o que passa com a raça humana. O texto bíblico nos
fala do encontro de Jesus com dois homens possessos por demônios “E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gergesenos, saíram-lhe
ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém
podia passar por aquele caminho” (Mateus
8.28). Se diante do povo daquele lugar esses homens eram vistos como
verdadeiras feras humanas, diante do poderoso Filho de Deus sua fúria nada
significava, ao ponto de temeram a presença de Jesus, reconhecendo seu poder e
autoridade “Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos
antes do tempo?” (verso 29).
Incapazes de qualquer forma de enfrentamento, resta aos demônios solicitar que
Jesus lhes permita que entrem em uma manada de porcos que ali se encontrava “Se nos expulsas, permite-nos que
entremos naquela manada de porcos” (verso 31). Mediante a autorização de Jesus, eles assim o fazem,
resultando na morte de todos aqueles animais “E, saindo eles, se
introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se
precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas” (verso 32).
Os fatos que se desenrolam após este acontecimento são reveladores quanto a
natureza daquele povo, que rapidamente souberam do que havia se dado “E aqueles que os apascentavam fugiram
e, indo à cidade, divulgaram todas estas coisas, e o que acontecera aos
endemoninhados” (verso 33). A
consequência do relato daqueles homens é descrita por Mateus de forma direta ao
nos dizer “E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus e,
vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos” (verso 34).
Iniciemos por
reconhecer o imenso privilégio que não somente aqueles dois homens
endemoninhados, mas todo aquele lugar provou naquele dia, pois o homem mais
poderoso de toda terra passou por ali revelando seu poder e autoridade até
mesmo sobre seres que eles eram incapazes de entender ou controlar. A presença
do próprio Deus entre eles deveria ter lhes despertado a esperança e confiança
que sua triste realidade seria finalmente transformada, mas não foi isso que
aconteceu, eles “...rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos”
(verso 34). Ao lermos aquilo que João registrou no terceiro capítulo
de seu evangelho podemos perceber a razão por que os homens são absolutamente
incapazes de vencer os tantos males que lhe cercam “E a condenação é esta:
Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque
as suas obras eram más” (João 3.19). Por mais sofrimento que o pecado cause a
raça humana irá sempre optar por permanecer em seus pecados, gozando de seu
prazer passageiro, do que serem definitivamente libertos por Deus e gozarem de
uma eternidade em comunhão com Ele. A rejeição de Jesus se torna o capítulo
mais triste desta horrenda realidade.
A afeição do ser humano pelo pecado é a razão de seus muitos males.
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