COMO DEVE VIVER O SALVO EM CRISTO - DEVOCIONAL DIÁRIO 06\07\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

06\07\2023

TÍTULO

COMO DEVE VIVER O SALVO EM CRISTO

TEXTO

O bom leitor das Escrituras encontra entre o sexto e o sétimo capítulo da segunda epístola do apóstolo Paulo aos salvos em Corínto uma tríplice exortação formada por uma advertência, uma verdade libertadora e um encorajamento eficaz. Escrevendo a uma comunidade cristã altamente afetada pela liberal cultura grega, o apóstolo procura dirigir os salvos a uma compreensão espiritual e prática de seu chamado em Cristo, o que faremos bem em examinar.

Primeiramente o apóstolo busca que os salvos em Corínto se atentem a estatura de sua vocação, o que deve os elevar acima das práticas pagãs comuns aqueles que dedicam sua vida ao serviço e adoração idólatra, lhes advertindo “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?” (2 Coríntios 6.14 a 16). Quão necessário é que os salvos sejam constantemente relembrados que sua vocação em Cristo altera definitivamente sua relação com as pessoas que permanecem andando segundo o curso deste mundo e debaixo do poder e influência de satanás, mesmo que tais pessoas sejam familiares amados que porém se mantém alheios a Cristo, rejeitando a verdade do evangelho.

A porção seguinte desta exortação se ocupa de uma verdade consequente da relação dos salvos com Deus por meio de seu mediador Jesus Cristo, relembrada por Paulo aqueles irmãos ao lhes dizer “Porque vós sois o templo do Deus vivente” (2 Coríntios 6.16). Em sua primeira epístola Paulo reconhece que os salvos em Corínto dedicaram anos de sua vida a idolatria e imoralidade que caracterizava o paganismo naquela cidade, porém o poder redentor de Jesus os havia liberto daquela escravidão. Por isso o apóstolo os faz relembrar das preciosas promessas de Deus “Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Coríntios 6.16 a 18). Quão importante é que os salvos estejam cônscios da ordem de separação entre os santos do Senhor e aqueles que se encontram debaixo de sua ira, na qual os salvos tem a promessa da presença e comunhão com seu Pai celestial.

Finalmente, o argumento final aplicado pelo apóstolo Paulo a vida dos salvos em Corínto é que o fato de terem sido chamados para fora deste sistema pecaminoso que se rebela contra Deus e de gozarem do privilégio da preciosa comunhão com o Senhor deve exercer poderosa influência sobre suas vidas, na forma destacada pelo apóstolo “ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 7.1). A purificação exigida dos salvos parte do princípio que a santa natureza divina foi acrescentada a cada um deles por intermédio da presença santificadora do Espírito Santo, de forma que toda espécie de contaminação pecaminosa deve ser evitada, tanto física quanto espiritualmente, ou seja, pecados praticados física e moralmente. Paulo vai além desta questão negativa e acrescenta uma verdade positiva ao dizer que os salvos devem viver “aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor”, além de enfraquecer as obras carnais o salvo deve acrescentar a sua conduta as qualidades que o assemelham a seu Salvador através dos frutos gerados pelo Espírito Santo de Deus.

Que assim façam os salvos, a fim de que Cristo seja manifesto em cada um deles.

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