O VERBO QUE NOS CONCEDE VIDA - DEVOCIONAL DIÁRIO 02\07\2023

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

02\07\2023

TÍTULO

O VERBO QUE NOS CONCEDE VIDA

TEXTO

Os primeiros versos do evangelho segundo João nos descrevem a terrível condição daqueles que contemplaram Jesus Cristo encarnado ao dizer “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.11). Tais pessoas foram incapazes, mesmo diante dos tantos milagres realizados por Ele, de reconhecer que o próprio Criador estava diante deles, rejeitando Aquele a quem deviam a própria existência. As palavras iniciais do evangelho de João visam impedir que caiamos no mesmo erro, nos ensinando verdades preciosas e imutáveis ao dizer que “NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1.1 a 3).

Em sua apresentação de Jesus Cristo, João continua tratando da relação entre Ele e suas criaturas ao dizer “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. Agora João nos revela que Jesus Cristo não somente é a origem de tudo o que existe, da vida física e tudo o que diz respeito a ela, como também ele é a origem da vida espiritual. Primeiramente, João revela que Jesus Cristo é aquele que preserva a vida de suas criaturas, tal qual nos ensina o autor da epístola aos hebreus ao dizer a respeito de Jesus “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hebreus 1.3). João vai além, revelando que Jesus Cristo sustenta não somente a existência de sua criação, como também é aquele que lhes concede vida espiritual, dizendo-nos que “a vida era a luz dos homens”. É reconhecível que os seres humanos participam de uma vida superior à dos animais e plantas, pertencendo a uma classe acima destes, uma vez que, sendo criados, são seres eternos. O propósito para o qual Deus os criou é que possam reconhece-lo e manter comunhão com Ele, sendo Jesus aquele que lhes concede a vida espiritual necessária para que esta comunhão exista, não havendo outro que possa capacitar o ser humano a este relacionamento, como bem o próprio Jesus nos ensina ao dizer “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6)

É por esta razão que o reino das trevas procura de todos os modos impedir o ser humano de reconhecer quem é Jesus Cristo, cegando-os para a verdade revelada por João, como bem descreve o apóstolo Paulo ao dizer “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4.4). Há somente uma verdade que pode mudar tal condição, o evangelho de Jesus Cristo, as boas novas a respeito de sua pessoas e obra, como também Paulo nos faz saber “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2 Coríntios 4.6).

Que demos ouvidos as palavras finais de João em seu evangelho “Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20.30,31).