A BASE QUE SUSTENTA A FÉ DO CRISTÃO - DEVOCIONAL 05\08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
05\08\2023
TÍTULO
A BASE QUE SUSTENTA A FÉ DO CRISTÃO
TEXTO
O leitor atento das
sagradas Escrituras encontrará em sua leitura bíblica diversos chamados
específicos dirigidos aos salvos exortando-os a uma atitude firme para com o
desenvolvimento da vida cristã, como a utilizada pelo apóstolo Paulo em sua
primeira carta a Timóteo, quando lhe diz “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida
eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante
de muitas testemunhas” (1 Timóteo 6.12). Faremos bem em nos
atentar a esta verdade.
Iniciemos pelo fato que é possível encontrar entre as traduções deste
verso na língua portuguesa diferentes formas de expressar o modo como o
apóstolo Paulo conjuga verbo e substantivo provindos de uma mesma raiz, tais
como “Peleja a boa peleja” ou “Combate o bom combate”, todas elas
relacionadas a uma batalha espiritual a qual o salvo em Cristo deve envolver-se
ativamente de modo enérgico e diligente. Ao acrescentar que esta milícia é a “boa
milícia da fé”, Paulo aponta para o fato que o exercício da vida cristã é
desenvolvido em meio a uma luta constante contra o pecado e seus nocivos
efeitos sobre os salvos. Deste modo a defesa da fé cristã tantas vezes
enfatizada pelo apóstolo inclui a intensa luta provada pelos cristãos a fim de
que a imagem de Cristo seja formada neles. A prática desta verdade exige do
salvos convicções doutrinárias que estabelecerão a base que sustentará seu
ânimo enquanto se engaja nesta batalha, e que podemos estabelecer em quatro
tópicos essenciais.
O primeiro deles diz respeito ao fato que o bom combatente de
Cristo reconhece a verdade bíblica que o pecado está entranhado em sua própria
natureza de tal forma que ele encontrasse sem defesa nem meio de vencer o
pecado por si mesmo. Este fato é reconhecido pelo apóstolo João ao nos dizer “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós
mesmos, e não há verdade em nós” (1 João 1.8), sendo então uma verdade básica que
devemos reconhecer. A esta convicção o bom combatente deve acrescentar a
verdade que apenas a morte do Senhor Jesus na cruz é capaz de livra-lo
da condenação do pecado, algo que ninguém e nada seria capaz de fazer, como bem
o apóstolo Pedro expõe “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado” (1 Pedro
1.18,19). É necessário que jamais o salvo em Cristo se afaste desta verdade. É
também essencial que o bom combatente do evangelho entenda e
creia que a intercessão sacerdotal do Senhor Jesus junto a Deus Pai é a única
razão pela qual o salvo mante-se em pé diante de tão poderosos inimigos, como
nos revela o autor da epístola aos hebreus “Portanto,
pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25). Finalmente, o bom combatente firmado
no evangelho encontrará na viva promessa da iminente manifestação de seu
Salvador uma razão suficientemente poderosa para lhe encorajar a permanecer
nesta batalha, como prometido aos primeiros discípulos quando da ascensão de
Jesus aos céus “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse
Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o
céu o vistes ir” (Atos 1.11).
Reconheçamos, pois, que a convicção que somos pecadores, a confiança no
sangue de Cristo como único remédio eficaz a esta condição, a dependência da
intercessão de Jesus em nosso favor e a confiante expectativa pelo arrebatamento
formam a base que sustenta a fé do salvos em meio a sua peregrinação.
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