A MENTE DE UM SALVO QUE AMA A SANTIDADE DE DEUS - DEVOCIONAL 06\08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
06\08\2023
TÍTULO
A MENTE DE UM SALVO QUE AMA A SANTIDADE
DE DEUS
TEXTO
Uma boa forma de definirmos a prática da
santidade na conduta dos salvos em Cristo é aponta-la como a aplicação da
mentalidade do próprio Deus em relação a tudo que envolve nossa vida. Ao
reconhecermos que a Bíblia é o único meio pelo qual um salvo adquire tal
mentalidade santa, concluímos que tal fato é um processo no qual os salvos
podem desenvolver infinitamente sua capacidade de pensar a partir dos
princípios encontrados no próprio Deus, pois, à medida que um salvo cresce no conhecimento da mente de Deus através das
Escrituras, passa também a pensar sobre as coisas desta vida pelo mesmo prisma
de Deus. Vejamos como isto pode ser aplicado a experiência dos salvos em
Cristo.
O primeiro passo para que um salvo adquira a mentalidade de Deus a
respeito da santidade é reconhecer que os juízos do Senhor para com suas
criaturas são absolutamente justos e retos, como nos diz o salmista “...os juízos do Senhor são verdadeiros e
justos juntamente” (Salmos
19.9). Mesmo que nos cause certo espanto a leitura de livros como o de Josué,
onde são narrados diversos morticínios efetuados contra cidades cananeias e que
envolviam até mesmo a morte de crianças, devemos aceitar que o juízo efetuado
por nós seres humanos está condicionado a nossa limitação, enquanto o juízo do
Senhor é amplo e justo, conforme nos ensina o apóstolo Paulo em sua epístola
aos romanos “E bem sabemos que o juízo de
Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem” (Romanos 2.2). Portanto, aceitar os
juízos de Deus como plenamente justos é o primeiro passo em direção a pensarmos
como Deus pensa.
Há também outra questão que deve ocupar a mente dos salvos para que isto
aconteça, pois a santidade somente será uma realidade prática na vida do filho
de Deus se este se dispuser a abominar as mesmas coisas que Deus abomina, como
exemplificado no livro de Provérbios “Estas seis coisas
o Senhor odeia, e a
sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina
pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que
profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Provérbios 6.16 a 19). Nestes versos
entendemos que Deus abomina tudo o que ofende sua santidade e causa mal ao
próximo, o que deve também ser praticado pelos salvos. Por outro lado, o salvo
em Cristo deve aprender a amar e valorizar aquilo que Deus ama, começando por
demonstrar um amor sacrificial por todos aqueles que estão perdidos em seus
próprios pecados, do modo como o apóstolo João deixou registrado em seu
evangelho “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A atitude de Deus para
com o pecado, ao oferecer seu próprio Filho como sacrifício, demonstra a forma
absolutamente grave pela qual Deus vê o pecado.
Finalmente, devemos concluir que o caráter de Deus revelado em sua santa
palavra é o único padrão confiável pelo qual podemos medir todas as coisas. Por
isso o homem santo procurará crescer no conhecimento de Deus a fim de julgar
todas as coisas por seu perfeito padrão, a fim de que nenhum filho de Deus
venha incorrer no erro denunciado pelo profeta Isaías “Ai dos que ao mal chamam bem,
e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo
doce, e do doce amargo!” (Isaías
5.20).
Ao crescer no conhecimento de Deus os salvos evitarão que tal mal os
alcance, praticando, quanto as coisas espirituais, um discernimento que
caracteriza aqueles que verdadeiramente conhecem a Deus.
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