A PRÁTICA DO VERDADEIRO CRISTIANISMO -DEVOCIONAL DIÁRIO 02\08\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

02\08\2023

TÍTULO

A PRÁTICA DO VERDADEIRO CRISTIANISMO

TEXTO

O atento leitor das Escrituras deve saber identificar os sinais de uma vida onde o verdadeiro evangelho tem gerado seus frutos, tanto para discernir entre o verdadeiro e o enganoso, quanto para identificar com clareza os frutos produzidos pela verdade de Cristo no coração humano. É a respeito desta nova vida produzida pelo evangelho que o apóstolo Paulo trata nesta segunda metade de sua epístola aos filipenses, ao que faremos bem em dar-lhe ouvidos.

O terceiro capítulo da carta aos filipenses inicia recordando a grande verdade explanada pelo apóstolo em seu princípio, ao dizer FINALMENTE, irmãos meus, regozijai-vos no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós” (Filipenses 3.1). Encontramos a razão desta exortação no fato que o combate empreendido por Paulo neste contexto diz respeito aos judaizantes e seu enganoso ensinamento que os salvos em Cristo deveriam obrigatoriamente prestar obediência aos preceitos da lei mosaica em sua vida diária, ao que Paulo prontamente se opõe, reconhecendo nisto um mal que impediria os cristãos filipenses de provarem da verdadeira alegria no Senhor. O argumento do apóstolo é que a pretensão dos judaizantes ao tentar escravizar os salvos aos preceitos da lei mosaica servia apenas para gerar um orgulho carnal que em nada se assemelha a obra gerada pelo Espírito Santo. Paulo chama os salvos em Cristo a verdadeira alegria no Senhor e não em seus próprios feitos, de forma que essa evidência seja uma fonte que lhes assegure que estão andando corretamente.

A preocupação do apóstolo Paulo com a manutenção do correto entendimento dos cristãos filipenses é tamanha que no segundo verso deste capítulo por três vezes ele exorta seus filhos na fé a guardar-se, a permanecerem atentos a esta questão, ao lhes exortar “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da cortadura” (Filipenses 3.2). Primeiro o apóstolo lhes diz para que permaneçam atentos aos “cães”, denotando o aspecto de imundícia carnal gerada pela pregação dos judaizantes, a qual os tornava inimigos da cruz de Cristo. O apóstolo também lhes diz para guardarem-se dos maus obreiros, cuja principal característica era servir ao seu próprio ventre, ou seja, aos seus próprios interesses. Finalmente, Paulo lhes exorta a guardar-se daqueles que buscam na obediência à meros rituais um mérito humano que de nada lhes servirá quanto a salvação.

O terceiro verso deste capítulo três da epístola de Paulo aos filipenses revela de forma clara do que se trata a prática do verdadeiro cristianismo “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Filipenses 3.3). O contraste estabelecido aqui é que a mera religiosidade procura servir a Deus através daquilo que o ser humano é capaz de realizar, do poder de sua própria carne, porém o verdadeiro cristianismo trata daquilo que o Espírito Santo de Deus produz na vida de todo aquele que verdadeiramente crê em Jesus Cristo como seu salvador. Na mera religiosidade o homem busca aumentar seus méritos, na prática do verdadeiro cristianismo o pecador reconhece que não há nada no que possa se gloriar a não ser na pessoa bendita de Jesus Cristo e sua obra realizada na cruz do calvário. A prática do verdadeiro cristianismo leva o salvo a reconhecer que em momento algum poderá confiar no poder de sua carne e que servir a Deus pelo poder de seu Espírito é o único meio pelo qual pode agradar e frutificar para o Senhor em sua vida.

Que os salvos sejam conscientes quanto aos benefícios do verdadeiro cristianismo, negando-se a aceitar algo menos do que a devoção sincera a nosso Senhor Jesus Cristo.

 

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