A REJEIÇÃO DOS HOMENS A AUTORIDADE DE JESUS - DEVOCIONAL DIÁRIO 01/08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
01/08\2023
TÍTULO
A REJEIÇÃO DOS HOMENS A AUTORIDADE DE
JESUS
TEXTO
O
atento leitor das Escrituras é abençoado através da descrição detalhista e
clara do evangelista Lucas quanto aos atos que levaram Jesus de Nazaré a ser
reconhecido como o Filho de Deus. A fim de alcançar seu propósito, Lucas
explora uma das principais questões dos líderes judeus para com Jesus, ou seja,
a autoridade pela qual o Mestre realizava seus milagres, como expressa no
quarto capítulo de seu evangelho, quando diante do poder de Jesus um demônio é
obrigado a libertar um homem a quem possuía, fato que sobressalta a todos, como
relatado pelo evangelista “E veio espanto sobre
todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta,
que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?” (Lucas 4.36). Faremos bem em examinar tais fatos.
Logo após a tentação no deserto, Jesus retorna a Nazaré, indo no sábado a
sinagoga, levantando-se para ler o livro do profeta Isaías, onde está escrito “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu
para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e
restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o
ano aceitável do Senhor” (Lucas
4.18,19). Lucas nos diz que ao terminar sua leitura Jesus diz aquelas pessoas “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lucas 4.21). Ao mesmo tempo em que se
maravilhavam diante das palavras de Jesus, o coração incrédulo daqueles homens
procurava um argumento que fosse capaz de desacreditar aquilo que seus próprios
olhos e ouvidos contemplavam, razão pela qual buscam em Jesus algum fato que o
desabone, dizendo-lhe então “Não é este o filho de José?” (Lucas 4.22).
A intenção deles era clara, pois ao denunciar Jesus como um homem comum, filho
de pessoas comuns daquele lugar, eles acreditavam derrubar por terra todo
crédito que Jesus havia angariado.
Ao ler a profecia de Isaías, reconhecendo que aquelas palavras proféticas
estavam se cumprindo exatamente ali naquela hora e lugar, Jesus concedia a seu
povo bençãos inimagináveis a qualquer um deles, uma vez que as boas novas de
Deus seriam anunciadas a pessoas pobres e esquecidas, curando corações,
libertando cativos, restaurando a vista a cegos, libertando oprimidos e
anunciando a presença de Deus entre eles. A resposta de Jesus a indagação deles
demonstra muito bem o espírito insensível daquele povo “Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze
também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum... Em verdade vos digo que nenhum profeta
é bem recebido na sua pátria” (Lucas 4.23,24). Tais palavras de Jesus confirmam aquilo que o apóstolo
João escreveu no princípio de seu evangelho “Ali estava a luz verdadeira,
que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito
por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.9 a 11). Da mesma forma
o evangelho da graça de Deus é oferecido em nosso tempo a povo de dura cerviz,
capaz de usar os mais tolos argumentos a fim de justificar sua rejeição diante
da tão grande salvação concedida pela fé a todos aqueles que creem. Reconheçamos, pois, que assim como
aconteceu aquele povo se dará também em nosso tempo.
Quão importante é que relembremos as palavras do profeta Isaías, que nos
diz “Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não
tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao
semeador, e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha
boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a enviei” (Isaías 55.10,11)
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