A VITÓRIA CONTRA NOSSAS INQUIETAÇÕES - DEVOCIONAL 15\08\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

15\08\2023

TÍTULO

A VITÓRIA CONTRA NOSSAS INQUIETAÇÕES

TEXTO

O leitor atento das sagradas Escrituras encontrará no sexto capítulo do evangelho de Mateus uma preciosa lição quanto a inquietação que as preocupações decorrentes da vida neste mundo podem produzir em nosso coração, finalizando com uma exortação que, sendo entendida em conexão com seu contexto, é muitíssimo proveitosa a vida cristã, quando nos diz “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6.34). Voltemos, pois, nossa atenção a esta verdade.

O Mestre inicia sua argumentação contrastando questões quanto ao seu valor, ao dizer “Não andeis ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (verso 25). Seu critério é claro, o que é mais valioso? O alimento e vestuário ou a própria vida? Este argumento conduzirá todo o ensino até o final deste capítulo. Usando de um exemplo comparativo, o Senhor nos diz “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?”  (verso 26). Sua inquirição é clara, Se Deus cuida das aves do céu de forma tão graciosa, poderá ele não conceder muito mais as almas eternas dos homens? O verso seguinte nos impacta diretamente ao dizer “E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?” (verso 27), ou seja, todos os cuidados e limitações que nos impomos poderão surtir algum efeito quanto a duração de nossa vida?

O Mestre novamente volta a exemplificar está verdade ao dizer “E, quanto ao vestuário, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?” (versos 28 a 30). O cuidado de Deus com tão simples flores nos serve de demonstrativo do seu especial cuidado com almas eternas. O reconhecimento desta verdade deve conduzir os salvos a reconhecerem que suas tolas inquietações os conduzirão a conclusões inúteis, como bem nos ilustra o Mestre “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas” (versos 31,32). O verso trinta e três então nos apresenta aquele que deve ser o ideal dos salvos em Cristo “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (verso 33).

Aparentemente o verso trinta e três seria o desfecho perfeito para este ensino magnífico, porém o Senhor tem algo mais a nos dizer, e Ele faz isso porque conhece a cada um de nós e a nossas fraquezas. Mesmo convencidos que devemos confiar no Senhor e honra-lo através de nossa obediência, nosso coração pecaminoso não se renderá tão facilmente a esta verdade. A preocupação com o futuro sempre será uma pedra de tropeço, a não ser que adotemos a prática pela qual este mal poderá ser vencido, como nos ensina o Mestre “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6.34).

Como praticar a dependência do Senhor, vencendo a ansiedade que tão fortemente nos espreita? Simplesmente viva um dia de cada vez.

 

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