AS PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS E SEU VALOR A FÉ DOS SALVOS - DEVOCIONAL 16\08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
16\08\2023
TÍTULO
AS PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS E SEU
VALOR A FÉ DOS SALVOS
TEXTO
Os atentos leitores das
sagradas Escrituras encontram logo no princípio daquele que chamamos o sermão
da montanha, uma declaração direta e conclusiva dada por Jesus as pessoas que o
ouviam naquela ocasião, ao dizer “Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir” (Mateus
5.17). A palavra cumprir usada por Jesus tem o significado de prestar plena obediência, o que nos deve levar a
entendermos de que forma nosso Salvador prestou plena obediência aos escritos veterotestamentários.
Primeiramente,
entendamos que o Senhor Jesus cumpriu minunciosamente tudo o que o Antigo
Testamento disse a respeito do seu nascimento, começando pelo local onde ele
nasceria, apontado com sete séculos de antecedência pelo profeta Miquéias “E tu, Belém Efrata, posto
que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em
Israel” (Miquéias 5.2). Seu nascimento virginal foi tema das
profecias do profeta Isaías, em torno de oito séculos antes do anuncio do anjo
a Maria, “Portanto
o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz
um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7.14). O
mesmo Isaías profetizou a adoração dos parte dos reis vindos do oriente, ao
dizer “A multidão de camelos te
cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá; todos virão de Sabá; ouro e incenso
trarão, e publicarão os louvores do Senhor”
(Isaías 60.6). Também a fuga da família de Jesus ao Egito foi
predita pelo profeta Oséias, que assim declarou “QUANDO Israel era menino, eu o amei;
e do Egito chamei a meu filho” (Oséias 11.1).
Podemos ainda ir além
destas verdades, observando como a pessoa de Jesus foi retratada por meio dos
escritos proféticos, apontando o lugar por onde iniciaria seu ministério, fato
predito pelo profeta Isaías “... mas nos
últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão,
na Galileia das nações. O povo que andava em trevas, viu uma grande
luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte
resplandeceu a luz” (Isaías 9.1,2). Encontramos também profecias que
retratam o ministério de Jesus ainda no período quando a nação de Israel vagava
pelo deserto em direção a terra prometida, quando lhes é dito “O Senhor teu Deus
te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis”
(Deuteronômio 18.15).
Finalmente, também a
morte de Jesus foi tema dos assuntos proféticos, fornecendo detalhes de fatos
que se dariam mil anos a frente, como vemos no vigésimo segundo Salmo, que
descreve até mesmo as palavras usadas por Jesus na cruz “DEUS meu, Deus meu, por que me
desamparaste?” (Salmos 22.1). O salmista descreve a própria
cena ao pé da cruz, detalhando aquilo que posteriormente os evangelistas
registraram “Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a
cabeça, dizendo: Confiou no Senhor,
que o livre; livre-o, pois nele tem prazer” (Salmos 22.7,8). O próprio modo pelo
qual Jesus foi morto é revelado pelo salmista de forma exata ao dizer “Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores
me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmos
22.16). A atitude dos soldados para com as vestes de Jesus foi descrita também
neste salmo “Repartem entre si
as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa” (Salmos 22.18). Como poderiam ser detalhados
tantos fatos, registrados séculos antes de seu acontecimento, a não ser pelo
modo apontado pelo apóstolo Pedro ao nos dizer “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1.21).
Que tais
verdades conduzam os salvos a reconhecer o que nos foi ensinado pelo Mestre “Examinais
as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de
mim testificam” (João 5.39).
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