COMO PODEM OS SALVOS GLORIFICAR A DEUS EM MEIO AS TRIBULAÇÕES - DEVOCIONAL 09\08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
09\08\2023
TÍTULO
COMO PODEM OS SALVOS GLORIFICAR A DEUS
EM MEIO AS TRIBULAÇÕES
TEXTO
É bem conhecida dos
atentos leitores das Escrituras a convicção expressa pelo apóstolo Paulo no
oitavo capítulo de sua carta aos romanos, quando diz “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito” (Romanos
8.28). O que ocorre com boa parte dos salvos não é que sejam incrédulos quanto
a esta verdade, mas que lhes falta a percepção espiritual necessária para
aplica-la em sua vida cristã prática. Por isso, é bom que pensemos com
seriedade nesta verdade.
Primeiramente, é absolutamente necessário que os salvos encararem suas
tribulações não como uma maldição, mas sim como parte do plano de Deus para sua
vida.
Deus não apenas usa nossas lutas e tribulações para nos transformar, como elas
são fruto de sua sábia vontade, como aprendemos do exemplo de Jó, assim
relatado “E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e
o Senhor acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía. Então vieram a
ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o
conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o
consolaram acerca de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado...” (Jó 42.10,11). Da mesma forma, todo
salvo possui a capacidade de glorificar a Deus em meio a suas lutas e
tribulações tirando os olhos de si mesmo e os lançando sobre a pessoa de Deus
enquanto as enfrentam, como demonstrado pelo apóstolo Paulo em sua carta aos
coríntios “Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não
confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos” (2 Coríntios 1.9). O mesmo se dá
quando os salvos entendem o propósito de Deus em transforma-los a imagem de
Cristo enquanto passam pelas tribulações, como também escreveu Paulo “Mas
todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem...” (2 Coríntios 3.18).
Glorificar a Deus em meio
as tribulações tornam-se uma realidade na vida dos salvos quando estes decidem
gastar mais tempo pensando em Deus e sua glória do que em seus próprios
problemas, pela prática do que nos ensina o primeiro salmo ao dizer que o salvo
“Antes
tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite” (Salmos 1.2). O mesmo se dá em
relação a nossos irmãos em Cristo, quando permitimos que as lutas e tribulações
se tornem uma motivação a preciosa comunhão, como ocorreu com o apóstolo Paulo
durante suas prisões, como registrado em sua epístola aos filipenses “E muitos dos irmãos no Senhor, tomando
ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem
temor” (Filipenses 1.14). Finalmente, pode o salvo
glorificar a Deus em meio a suas lutas e tribulações ao não permitir que estas
lutas o entristeçam ao ponto de faze-lo esquecer da viva esperança prometida
aos salvos em Cristo, como nos lembra o apóstolo Pedro “Bendito o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo
para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). É salutar que em meio
as tribulações os salvos concedam um testemunho da misericórdia de Deus para
com eles, como nos escreveu o profeta Jeremias “As misericórdias do Senhor
são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim”
(Lamentações 3.22).
Que a exortação de Paulo
encha de coragem nosso coração “Portanto, quer comais quer bebais, ou
façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31).
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