O CONVITE DE JESUS - DEVOCIONAL 26\08\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
26\08\2023
TÍTULO
O CONVITE DE JESUS
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras bem conhece a narrativa da primeira multiplicação de pães
efetuada pelo Senhor Jesus, narrada no sexto capítulo do evangelho segundo
Marcos. Porém, deve-nos também chamar a atenção a nota acrescentada pelo
evangelista demonstrando o que Jesus viu e sentiu ao contemplar aquela multidão
“E Jesus,
saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles,
porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes
muitas coisas” (Marcos 6.34). Ao que se referia Jesus ao comparar aquelas pessoas a “ovelhas que não tem pastor”? Faremos
bem em examinar esta declaração.
Uma vez que a narrativa a seguir demonstra como Jesus supriu as
necessidades físicas daquelas pessoas, devemos entender a metáfora envolvendo
ovelha e pastor como uma figura do suprimento providenciado pelo pastor de
ovelhas ao rebanho sob seus cuidados. Segundo Jesus a dificuldades daquelas
pessoas residia no fato que elas não possuíam quem lhes suprisse suas
necessidades, não somente físicas, mas também espirituais. Sua atitude de
imediatamente iniciar a “ensinar-lhes muitas coisas”
revela sua compreensão que a escassez
de sustento material era o resultado da falta de alimento espiritual a que
estavam sujeitas. Foi por isso que primeiro Jesus tratou da alma delas, para
somente depois tratar de lhes saciar a fome. Quão importante é que filhos de
Deus tenham diante de si esta mesma percepção, reconhecendo que onde falta o
evangelho a miséria material tende a predominar. Que, assim como o Mestre,
nossa principal função seja sempre levar as pessoas o evangelho que as liberta.
Seguindo a metáfora utilizada por Jesus é possível perceber as duras
consequências a que é submetida a alma humana impedida de ser atraída a Cristo.
Uma ovelha sem pastor sofre as consequências da falta de alimento e água
essenciais a sua vida, reduzindo-a a uma condição de fraqueza e debilidade que
por fim a levará a morte. Esta verdade não se aplica somente a existência
física, mas também a condição da alma dos homens, desnutrida por uma
alimentação inadequada e pela escassez de bons pastos e de refrescantes mananciais.
Que tais pessoas possam contemplar a preciosa promessa de Jesus “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem
crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Uma ovelha sem pastor padece também pela ação de mercenários
incautos quanto as necessidades do rebanho, como descrito pelo Senhor “Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê
vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as
ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das
ovelhas” (João 10.12,13). Pensemos
em quantas pessoas neste mundo tem sido vitimadas por falsos profetas
prometendo-lhes liberdade, enquanto as exploram e empobrecem. Que tais pessoas
possam também ser chamadas ao aprisco do Senhor, como Ele bem nos promete “Ainda tenho
outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e
elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” (João 10.16). Finalmente, ovelhas sem
pastor estão fadadas a perdição, consumidas pela fome e dor, sem que alguém
lhes estenda a mão. Quando Jesus avistou aquela multidão, ele lhes ofereceu
muito mais que pães e peixes, e muito mais do que aquilo que lhes saciava o
corpo. A oferta de Jesus a multidão de ovelhas desgarradas neste mundo é
suficiente para lhes suprir todas as suas necessidades, conferindo-lhes plena
segurança “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará da minha mão” (João
10.28).
Ao alimentar aquela multidão de pessoas famintas, Jesus lhes demonstrou
possuir poder suficiente para saciar as mais profundas necessidades da alma
humana, convidando-nos a vir a Ele “Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28)
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