O PRIVILÉGIO DE CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE PARA A OBRA DE DEUS - DEVOCIONAL 20\08\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

20\08\2023

TÍTULO

O PRIVILÉGIO DE CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE PARA A OBRA DE DEUS

TEXTO

Os atentos leitores das sagradas Escrituras encontram nos capítulos oito e nove da segunda carta de Paulo aos coríntios excelente fonte de encorajamento quanto ao privilégio de contribuírem para a expansão da obra de Deus neste mundo, de forma que faremos bem em examinar esta verdade.

Partindo do exemplo dos salvos macedônios, o apóstolo Paulo aplica a todos os cristãos uma série de verdades espirituais quanto a prática da contribuição bíblica, iniciando pelo fato que tal ação é uma graça concedida por Deus aos salvos, fato reforçado por quatro vezes pelo apóstolo ao referir-se à contribuição como uma graça, como citado no primeiro verso do capítulo oito TAMBÉM, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia” (2 Coríntios 8.1). O ato da contribuição somente pode ser compreendido em sua plenitude se o entendermos como um resultado direto de um pecador ter sido alcançado pela graciosa salvação de Deus, como é possível verificar na conduta de Zaqueu, judeu cobrador de impostos, o que normalmente lhes acarretava uma má fama entre seus compatriotas, mas que foi instantaneamente alterada logo após seu encontro com Jesus, transformando-o em um homem justo e generoso, como revelado em suas próprias palavras “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão” (Lucas 19.8,9).

Olhando para o encorajamento registrado pelo apóstolo, podemos ainda entender a contribuição como uma graça concedida aos salvos em Cristo independente da condição material deles, como revelado no verso dois “Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade” (2 Coríntios 8.2). A região macedônica se constituía de pessoas em um estado de miséria causada principalmente pelo espólio promovido pelo império romano a suas riquezas, o que também atingia aos salvos em Cristo. Notemos, porém, que mesmo sua situação de extrema dificuldade não os impediu de contribuírem em prol da igreja em Jerusalém, de forma que seu desprendimento resultou em uma abundante alegria e em uma generosidade que somente o Senhor poderia produzir em pessoas que provavam de tamanha dificuldade.

Há ainda duas preciosas verdades reveladas pelo Paulo e que dizem respeito a todos os salvos e sua contribuição, como nos é dito “Porque, segundo o seu poder e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos” (2 Coríntios 8.3,4). Através deste fato Paulo nos permite reconhecer a contribuição como um ato absolutamente voluntário por parte dos salvos, servindo para demonstrar seu amor e gratidão por seu Salvador. Paulo também usa do exemplo dos cristãos macedônios a fim de demonstrar o quanto o ato da contribuição revela a consagração pessoal de um filho de Deus, como nos diz “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Coríntios 8.5). Ao contribuir os salvos reconhecem que tudo que possuem vem das mãos de seu Deus, ao mesmo tempo em que declaram que todas as coisas pertencem e dessem ser usadas para a glória dEle.

Quão importante é que os filhos de Deus reconheçam tal verdade, como nos ensinou o Mestre ao dizer Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20.35).

 

 

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