QUATRO FORMAS NÃO BÍBLICAS DE LIDAR COM NOSSOS PECADOS - DEVOCIONAL 10\08\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

10\08\2023

TÍTULO

QUATRO FORMAS NÃO BÍBLICAS DE LIDAR COM NOSSOS PECADOS

TEXTO

Os atentos leitores das sagradas Escrituras perceberão que, ao expor a mensagem do evangelho, a Palavra de Deus nos revela o processo pelo qual um pecador perdido em seus pecados é retirado do largo caminho que conduz a perdição e ensinado a trilhar o caminho apertado da vida. Este processo pode ser explanado de acordo com as ações de Deus para com todos aqueles que creem em seu Filho, começando por salva-los da condenação do pecado de forma definitiva e inalterável, prosseguindo por salva-los do poder do pecado que continua a agir em suas vidas através da prática da santificação, e completando-se pela salvação da presença do pecado quando os salvos receberem corpos glorificados e livres de todo mal. Tanto o início como o complemente final deste processo são realizados de forma incondicional por Deus a todo aquele que crê, porém a salvação do poder do pecado requer do salvo sua participação através da obediência  ao ensino bíblico no que diz respeito a seu viver, sendo exatamente aqui que residem suas dificuldades. A fim de que está triste constatação seja vencida, é bom que os salvos reflitam seriamente se porventura não estarão falhando ao praticarem as atitudes que passo a descrever.

A santificação será fatalmente negligenciada pelo salvo que considera seus atos pecaminosos como simplesmente parte natural de sua conduta. Possivelmente o maior exemplo desta má conduta é encontrada em meio a igreja em Corínto quando da prática de fornicação por parte de um membro da igreja, sem que está tomasse qualquer atitude a fim de corrigir este fato, considerando-o como algo absolutamente normal em meio aos santos de Deus, como descrito pelo apóstolo Paulo “Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação” (1 Coríntios 5.2).

Outra forma pela qual os salvos negligenciam a santificação se dá pelo ato de camuflarem seus atos pecaminosos por meio de uma prática de vida aparentemente piedosa, na forma como foi denunciado pelo Senhor Jesus quanto a falsa religiosidade dos fariseus Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mateus 23:27,28). Sua aparente piedade era simplesmente uma forma que encobrir seus atos pecaminosos.

O que também pode ser praticado pelos salvos a fim de não viverem uma vida prática de santificação é simplesmente fechar seus ouvidos aos meios pelos quais Deus os exorta a uma vida pura. Quanto a isso o apóstolo Paulo nos ensina que mesmo os salvos podem negligenciar os avisos de sua própria consciência, usada por Deus a fim de desperta-los, como descreve o apóstolo Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4.2). Podem os salvos também se fazerem surdos ao ministério do Espírito Santo de Deus que os alerta quanto a suas más atitudes, levando-os a condição alertada por Paulo E não entristeçais o Espírito Santo de Deus” (Efésios 4.30).

Finalmente, a quarta forma não bíblica dos salvos lidarem com seus pecados é confessa-los a Deus sem que realmente estejam dispostos a deixar de pratica-los, como nos é recomendado pelo sábio “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que a confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13). A verdadeira confissão exige do salvo que este abandone suas más ações, revestindo-se de ações santas, como requer a palavra de Deus.

Que os salvos sejam prestativos quanto a esta verdade, atentos a exortação do autor da epístola aos hebreus “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).

 

 

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