A CENTRALIDADE DA DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO NA MENSAGEM CRISTÃ - DEVOCIONAL 15\09\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

15\09\2023

TÍTULO

A CENTRALIDADE DA DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO NA MENSAGEM CRISTÃ

TEXTO

Ao tratarmos do cristianismo jamais devemos incorrer no erro de nivela-lo a qualquer das filosofias de vida adotadas pelo ser humano, em qualquer época de sua história. O cristianismo não é em sentido algum uma mera filosofia de vida, como se pudesse ser praticado através da simples adoção de comportamentos, vestimentas e costumes que iniciariam seus praticantes a uma verdade superior. A premissa central do cristianismo é a fé em um conjunto de verdades a respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo, que uma vez recebidas, passam a dominar a vida de seu recipiente. Entre tais verdades a doutrina da ressurreição de Jesus Cristo faz-se absolutamente inegociável quanto ao credo cristão, devendo dominar a perspectiva de vida de todos aqueles que depositaram sua fé no tão grande salvador. A negligência quanto a esta preciosa verdade fatalmente causará danos a vida espiritual dos salvos, razão pela qual faremos bem em fortalece-la em nossa mente e coração.

Encontramos no capítulo 15 de 1 Coríntios o maior tratado na Bíblia a respeito da ressurreição, tendo como primeiro argumento defendido por Paulo o fato que a doutrina da ressurreição é parte essencial da mensagem cristã, a ponto do apóstolo salientar a importância de sua compreensão pelos salvos TAMBÉM vos notifico, irmãos, o evangelho que  vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão” (1 Coríntios 15.1,2). A fim de que esta verdade seja fixada na mente de seus ouvintes, Paulo lhes apresenta um resumo da mensagem do evangelho, destacando o lugar da doutrina da ressurreição nesta verdade “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15.3,4).

Procurando demonstrar que a doutrina da ressurreição é parte essencial da mensagem cristã desde seus primórdios, o apóstolo lança mão do testemunho dos apóstolos e cristãos do primeiro século, que comtemplaram pessoalmente a Jesus Cristo ressurreto “E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos” (1 Coríntios 15.5 a 7). Paulo faz questão de acrescentar seu próprio testemunho a fim de ressaltar a ressurreição de Jesus Cristo como fato inquestionável da mensagem cristã “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1 Coríntios 15.8 a 10).

Paulo conclui seu argumento reafirmando a centralidade da doutrina da ressurreição na mensagem pregada pelos apóstolos de Jesus, ao dizer “Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido” (1 Coríntios 15.11). Ao salientar que a doutrina da ressurreição era pregada por ele e pelos demais apóstolos, Paulo demonstra que a pregação do evangelho destituída da doutrina da ressurreição constitui-se em um evangelho espúrio e reprovado, de forma que a verdade inquestionável da ressurreição física de Jesus Cristo deve constituir-se na mola propulsora da vida cristã, impulsionando os salvos a viva esperança do encontro com seu suficiente salvador.

 

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