AS AFLIÇÕES DO CRISTÃO E O GRANDE INIMIGO A SER VENCIDO - DEVOCIONAL 12\09\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

12\09\2023

TÍTULO

AS AFLIÇÕES DO CRISTÃO E O GRANDE INIMIGO A SER VENCIDO

TEXTO

Em sua epístola aos filipenses o apóstolo Paulo revela aos cristãos de todos os séculos adiante dele duas verdades preciosas: primeiro, que as aflições são o companheiro inseparável da jornada cristã; segundo, que há suficiente poder e graça em Cristo a fim de que os salvos não sejam esmagados diante das tribulações desta vida. Mesmo que se encontrasse encarcerado e próximo de sofrer a pena de morte imposta pelo império romano, em momento algum Paulo se deixou abater pelas condições insalubres tanto a sua vida física como a sua vida espiritual, antes, Paulo demonstrou grande confiança em Cristo em todo este período, como nos revela aos escrever aos filipenses Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo” (Filipenses 1.19). Examinemos, pois, esta importante declaração do apóstolo.

Fica claro em seus escritos aos filipenses e a Timóteo que Paulo não temia a morte física, como quando declara aos filipenses “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses 1.21). Por isso não devemos entender a expressão “...disto me resultará em salvação” usada por Paulo em Filipenses 1.19 como uma referencia a ser salvo da morte física, mas sim no mesmo sentido usado por Jó ao dizer Também ele será a minha salvação” (Jó 13.16). Nos dois casos a palavra salvação tem o sentido de livramento não da morte física, mas de alguma situação terrena desagradável. Em seus últimos escritos destinados a Timóteo em sua segunda epístola, Paulo revela qual o teor da salvação que lhe foi concedida Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios ouvissem; e fiquei livre da boca do leão” (2 Timóteo 4.17). A referência de Paulo a “fiquei livre da boca do leão” não se refere neste caso a morte, uma vez que Paulo já sabia que isto aconteceria, tendo dito a Timóteo “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo” (2 Timóteo 4.6). Desta forma o grande inimigo vencido não era a morte física, mas a tentação de queixar-se do Senhor em meio as duras circunstâncias que ele enfrentava. Sabemos que em momento Paulo murmurou contra sua condição, nem se queixou e não questionou a Deus devido as aflições que enfrentava, mesmo que o reino das trevas tenha exercido sobre ele imensa pressão a fim de que Paulo tivesse esta atitude.

A grande lição que colhemos deste fato é que apenas uma pessoa que está absolutamente certa quanto ao amor de Deus por ele pode agir assim. Para Paulo suas aflições não significavam que Deus havia se esquecido dele ou que estava o castigando de alguma forma. No capítulo 8 de sua epístola aos romanos, encontramos Paulo afirmando sua convicção quanto ao cuidado amoroso de Deus ao dizer “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8.31,32). Paulo sabia que o amor de Deus jamais se apartaria dele, como revelou aos romanos Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8.38,39).

Como pode um salvo enfrentar o grande inimigo da amargura e da frustração em meio as suas aflições? Firmado na verdade que o amor de Deus por seus filhos é imutável.

 

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