CUIDADO COM O PESO DE SUAS PALAVRAS - DEVOCIONAL 01\09\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
01/09\2023
TÍTULO
CUIDADO COM O PESO DE SUAS PALAVRAS
TEXTO
O cuidadoso leitor das
sagradas Escrituras encontra nos capítulos 13 e 14 do livro de Números uma
preciosa lição a sua vida, ao contemplar a narrativa do envio dos doze espias
judeus a terra de Canaã, trazendo com eles as novas sobre a terra prometida
pelo Senhor a seu povo. O que encontramos ali nos ensina de forma prática o
imenso peso contido em nossas palavras, que tanto podem encorajar e construir,
como podem desanimar e destruir. Analisemos, pois, com atenção, esta
impressionante narrativa.
Ao retornarem de sua
missão na terra prometida, dez dos espias expressaram sua opinião de que era
impossível a Israel conquistar a terra que Deus os havia dito daria, uma vez
que era habitada por nações poderosas. Ao esquecerem de quem havia prometido a eles
que ocupariam aquela terra, esses dez homens acabaram por causar, através de
suas palavras, um efeito desanimador em sua nação, começando pelo lamento e
desespero que tomou conta daquele povo “ENTÃO
toda a congregação levantou a sua voz; e o povo chorou naquela noite” (Números
14.1). Ao se verem desprovidos de suas perspectivas, a reação do povo foi
voltar-se contra os líderes que Deus havia estabelecido, queixando-se duramente
contra eles “E todos os filhos de Israel
murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem
dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto!” (Números
14.2). Em seguida a frustração da nação voltou-se contra o próprio Deus “E por que o Senhor nos traz a esta terra,
para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por
presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?” (Números
14.3), acendendo neles o desejo por voltarem atrás “E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao
Egito” (Números 14.4). A consequência do impensado relatório dos espias
incrédulos acabou por causar-lhes a disciplina do Senhor “Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos
os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para
cima, os que dentre vós contra mim murmurastes” (Números
14.29). Todo o povo acima de vinte anos pereceu no deserto, sendo os dez espias
incrédulos consumidos pela praga, e culminando em um período de quarenta anos
vagando naquele deserto.
Porém, é igualmente
importante que observemos o resultado das palavras encorajadoras proferidas por
Josué e Calebe após terem espiado a mesma terra que seus companheiros, e notar
como palavras sábias ditas no tempo apropriado são capazes de evitar um mau que
se estenderia sobre toda uma nação. Primeiramente observe como foi necessário a
eles se fazerem ouvir em meio ao desanimo já instalado, demonstrando uma
confiança corajosa no Senhor “Então
Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a
possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela” (Números
13.30). Mesmo que os espias incrédulos ainda tenham tentado dissuadir o povo em
dar crédito as palavras de Calebe, ele se manteve firme em direciona-los a crer
no poder de Deus ao dizer-lhes “Tão-somente
não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra, porquanto
são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os
temais” (Números
14.9). Foi tão nefasto o resultado das más palavras dos espias incrédulos, que
a primeira reação do povo foi apedrejar a Josué e Calebe, ao que Deus interviu,
impedindo este mau intento “Mas
Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram
espiar a terra, ficaram com vida” (Números 14.38). As sábias e corajosas palavras
daqueles homens por fim frutificaram, tendo o povo de Israel conquistado a
terra sob a liderança de Josué, onde Calebe viveu ainda por longos e vigorosos
anos.
Que entendamos o valor e
peso de nossas palavras.
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