O MESMO COMBATE - DEVOCIONAL 23\09\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

23\09\2023

TÍTULO

O MESMO COMBATE

TEXTO

Não é incomum que cristãos sejam atacados pelo desânimo mediante as lutas e combates que enfrentam em sua vida cristã, não sendo necessário, porém, que venham a desanimar diante das investidas do reino das trevas, nem que se surpreendam com tal questão, como bem nos ensina o apóstolo Pedro “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis” (1 Pedro 4.12,13). É necessário, pois, que os salvos recebam o mesmo tratamento dispensado a seu Mestre, a fim de confirmar sua união e participação em suas aflições, como também o apóstolo Paulo demonstrou aos filipenses ao dizer-lhes Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim” (Filipenses 1.30). Desta forma Paulo deseja que aqueles salvos não sejam nem surpreendidos nem desanimados pelas lutas, o que faremos bem em também atentar.

Primeiramente entendamos que a razão das lutas enfrentadas pelo apóstolo Paulo era absolutamente as mesmas das lutas enfrentadas por todos os salvos, em todo o decurso da história do cristianismo, como bem provaram os filipenses. A província da macedônia era formada por seis colônias romanas, das quais Filipos era uma delas, vivendo pacificamente até a chegada de Paulo a eles com o evangelho. A mensagem de salvação trouxe consigo as grandes agitações que agora enfrentavam, como nos é descrito no livro de Atos E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, e a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas” (Atos 16.20,22). A chegada do evangelho a Filipos trouxe também o ódio e a oposição do reino das trevas, o que passou a partir dali a fazer parte da vida daquelas pessoas

Tal verdade, porém, nos leva também a uma preciosa promessa, uma vez que o mesmo poder que sustentou a Paulo e aos filipenses também é suficiente para sustentar a todos os salvos, em qualquer época. O testemunho do apóstolo Paulo registrado na epístola aos filipenses remetia aqueles salvos a algumas firmes convicções, começando pelo fato que tanto eles como os demais cristãos sofriam e sofrem os ataques do reino das travas pela mesma e justa causa que o apóstolo Paulo os sofria. Da mesma forma, independente dos sofrimentos que um salvo venha a enfrentar, o mesmo Senhor que sustentou a Paulo e aos filipenses haverá de os fortalecer. É necessário, porém que os salvos igualmente reconheçam uma preciosa verdade, reconhecida pelo apóstolo ao compreender suas aflições como algo destinado ao bem do evangelho e de si mesmo, na forma como Paulo mesmo descreveu ao escrever aos salvos em Roma “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).

Desta forma, pois, devem os salvos reconhecer e descansar no fato que suas aflições pessoais pertencem ao mesmo gênero das aflições sofridas pelos salvos em todas as eras, como bem nos descreveu Pedro ao dizer “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão bramando, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (1 Pedro 5.8,9). Portanto, não desanime nem se desespere, pois o mesmo poder que sustentou a Paulo, Pedro e aos filipenses sustenta e guarda aos salvos que combatem neste tempo de tantas incertezas.

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