OS JULGAMENTOS QUE SE ABATERÃO SOBRE OS CÉUS E A TERRA - DEVOCIONAL 07\09\2023

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

07\09\2023

TÍTULO

OS JULGAMENTOS QUE SE ABATERÃO SOBRE OS CÉUS E A TERRA

TEXTO

Um dos argumentos mais usados pelos homens incrédulos em relação a própria existência de Deus envolve a aparente inércia divina quanto a cumprir contra os homens os julgamentos descritos nas Escrituras, alegando que o fato de nada ocorrer a humanidade diante de tantos descalabros praticados pelas nações só pode confirmar que a existência de um Deus pessoal e inteligente é fruto unicamente da imaginação de homens fracos e débeis. Não imaginam tais pessoas que muito em breve tanto o mundo físico como o mundo espiritual serão abalados pelos julgamentos previstos nas sagradas Escrituras, os quais faremos bem em examinar.

Iniciemos por um período que normalmente não é reconhecido pelos próprios cristãos como um julgamento, mas que é identificado pelo profeta Daniel como tal ao dizer que o objetivo de Deus no período tribulacional é “cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade” (Daniel 9.24). Desta forma reconhecemos a tribulação como um período de juízo divino sobre a nação de Israel, como revelado também pelo profeta Zacarias “E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus” (Zacarias 13:8,9). No período tribulacional Deus voltará a lidar com a nação de Israel, purificando seu povo e os preparando para o reinado prometido a Davi. Devemos também reconhecer o período tribulacional como o derramar do juízo de Deus também sobre as demais nações deste mundo, como nos revela o profeta Joel “Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó Senhor, faze descer ali os teus fortes Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor” (Joel 3:11,12). O julgamento divino das nações as punirá por seus atos contra o povo de Deus e preparará aqueles que adentrarão ao período milenar juntamente com o remanescente de Israel.

Porém, não somente este mundo aguarda a manifestação do iminente juízo de Deus, também as esferas espirituais sofrerão o escrutínio por parte do Senhor, uma vez que o fim do período milenar aponta o tempo do definitivo julgamento de Satanás e das legiões de anjos que o acompanharam em sua rebelião, como revelado na epístola de Judas “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia” (Judas 6). O mesmo período também testemunhará o julgamento final de todos aqueles, em toda história humana, que se mantiveram incrédulos ao propósito de Deus para suas vidas, como descrito no livro de Apocalipse “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11,12).

Ao cumprir estes quatro grandes julgamentos Deus terá então julgado definitiva e completamente o pecado em sua criação, restando ao ser humano que se atente a esta verdade enquanto há oportunidade, obedecendo a vontade de Deus revelada pelo apóstolo Pedro ao dizer “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3.9).