PECADOS QUE AMEAÇAM A HARMONIA ENTRE OS SALVOS - DEVOCIONAL 27\09\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
27\09\2023
TÍTULO
PECADOS QUE AMEAÇAM A HARMONIA ENTRE OS SALVOS
TEXTO
Os atentos leitores das
sagradas Escrituras encontram na epístola de Paulo aos filipenses a sincera
atenção do apóstolo quanto as questões que potencialmente podem servir de pedra
de tropeço a comunhão dos salvos em Cristo, sejam elas de origem externa a igreja,
seja aquelas que se originam entre os próprios cristãos, razão pela qual Paulo
exorta firmemente aos cristãos filipenses ao dizer-lhes “Nada façais por
contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros
superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas
cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses
2.3,4). Faremos bem, pois, em refletir a respeito desta questão.
Em sua exortação aos
filipenses Paulo aponta três atitudes pecaminosas que são a causa do tropeço de
um grande número de cristãos e igrejas na milenar história do cristianismo. A
primeira destas pedras de tropeço é a contenda, a intenção egoísta que não
possui qualquer intenção de servir ao próximo, visando unicamente o lucro e
poder que possa angariar. Esta palavra também é traduzida como partidarismo ou
espírito litigioso, apontando para as ambições egoístas que dividem a igreja em
grupos opostos, cultuando personalidades e transformando-se em um sério empecilho
ao progresso do evangelho, como bem descreve Tiago em sua epístola “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento
faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa
não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque
onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa” (Tiago 3.14,16).
A
segunda palavra usada pelo apóstolo Paulo ao descrever tais atitudes pecaminosas
é a palavra vanglória, inicialmente usada a fim de descrever a loucura da
adoração idólatra e aqui no sentido da mesma loucura, somente que em direção as
vãs pretensões que um ser humana alimenta em sua vaidade pessoal. Esta
expressão também é entendida no sentido daquele que possui uma alta opinião a
respeito de si mesmo, de modo a exaltar-se e gloriar-se em seus vãos
pensamentos e ações. Ao usar esta mesma expressão em sua epístola aos gálatas,
Paulo procurou demonstrar aqueles cristãos a inutilidade de tal comportamento
ao dizer
“Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor
algum; mas sim a fé que opera pelo amor” (Gálatas 5.6). Finalmente,
a terceira atitude pecaminosa denunciada pelo apóstolo, possuindo o poder de
destruir a preciosa comunhão entre os salvos, é o egoísmo,
expresso por Paulo ao dizer que “Não
atente cada um para o que é propriamente seu”, o que pode ser
também traduzido pela ideia de olhar com atenção, olhar atentamente para algo,
usado aqui de forma positiva ao referir-se ao interesse que os salvos devem
demonstrar pelas necessidades daqueles que o rodeiam. O princípio defendido
pelo apóstolo ao usar esta expressão é que as ações de um cristão devem ser
motivadas não pelo egoísmo, mas pelo bem estar alheio, devendo ser este o alvo
a dirigir suas ações.
A proposição de Paulo ao
dirigir está exortação aos filipenses é que, ao invés do partidarismo,
vanglória e egoísmo que caracterizam os homens ímpios, o salvo em Cristo deve
manifestar em seu viver uma atitude humilde, consideram os outros superiores a
si mesmo e atentando as necessidades alheias. A fim de demonstrar a importância
desta verdade Paulo lançou mão do maior exemplo de humildade e altruísmo
conhecido nas Escrituras ao dizer-lhes “De
sorte que aja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses
2.5). Eis o que devem fazer os salvos.
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