PORQUE PARA MIM O VIVER É CRISTO - DEVOCIONAL 18\09\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

18\09\2023

TÍTULO

PORQUE PARA MIM O VIVER É CRISTO

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras encontra na Epístola aos Filipenses o testemunho pessoal do apóstolo Paulo enquanto aguardava ser julgado pelas autoridades romanas. Os filipenses sabiam, até certo ponto, das aflições sofridas pelo apóstolo Paulo e das ameaças que pairavam sobre a vida dele, o que levou o apóstolo a escrever-lhes procurando conforta-los a seu próprio respeito, deixando claro a eles sua perspectiva pessoal quanto ao que viria a lhe acontecer, como a eles escreveu Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Paulo é claro ao dizer aos filipenses que haviam somente duas possibilidades diante dele, vida ou morte, e que ambas circunstâncias eram muito bem compreendidas por ele, como revela no verso seguinte ao dizer Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses 1.21). Paulo nos revela sua percepção sobre a vida, o que ela é, e faremos bem em refletir a respeito desta verdade.

O que a vida significa para você? Na própria Bíblia encontramos pessoas, reconhecidas como epicureus e estoicos, cuja visão sobre a vida eram absolutamente conflitantes. Enquanto os epicureus se centralizavam no viver, buscando desfrutar ao máximo os prazeres da vida, os estoicos a contemplavam como algo que deviam suportar, encarando a vida como uma batalha contra as muitas desventuras que lhes reservava. Para o apóstolo Paulo, o conceito de vida ia muito além daquele que era defendido por estes homens, não se centralizando em fatos, mas em uma pessoa, como nos revela ao dizer que “Para mim o viver é Cristo”.  Para Paulo viver é amar a Cristo, e este amor a Cristo domina toda sua vida. Não importava para ele se viveria mais 20 anos ou se seria morto amanhã, o objetivo de sua vida não mudaria, de forma que a vida que vale a pena ser vivida se centraliza em Cristo, gira em torno de Cristo, se baseia em quem é Cristo, leva em conta o que Jesus Cristo fará no futuro.

Ao aplicar a si mesmo este elevado princípio de vida, Paulo concorda com as palavras de Jesus, que bem advertiu seus discípulos quanto as questões que moviam suas vidas ao dizer-lhes Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6.21). Paulo demonstrou que esta profunda verdade era algo real para si mesmo, testemunhando da centralidade de Jesus em seu viver “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo... Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte” (Filipenses 3.8,10). Suas palavras aos mesmos filipenses revelam que está centralidade de Jesus em seu viver se sobrepunha até mesmo as muitas tribulações que ele enfrentava “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho” (Filipenses 1.12).

De que maneira Cristo se torna o centro absoluto da vida de alguém? Do mesmo modo como tornou-se o centro da vida de Paulo. Todo ódio de Paulo contra Jesus se desfez no exato momento em que seus olhos o contemplaram no caminho de Damasco Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9.5). Desde este dia Jesus passou a ser o centro da vida de Paulo, sua única paixão, seu único amor, a razão de seu viver.

 

 

 

 

 

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