AS BENÇÃOS DO SOFRIMENTO: A RECOMPENSA - DEVOCIONAL 31\10\2023

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

31\10\2023

TÍTULO

AS BENÇÃOS DO SOFRIMENTO: A RECOMPENSA

TEXTO

Ao observarmos a forma como a questão do sofrimento e seus frutos permeiam toda a primeira epístola do apóstolo Pedro, nossa atenção é chamada a exortação levantada pelo apóstolo ao dizer “ORA, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado” (1 Pedro 4.1). Ao chamar-nos a ter a mesma atitude do Senhor, Pedro deseja nos fazer entender a razão porque o Senhor Jesus suportou todo tipo de dificuldades, o obrigatoriamente nos levará a considerarmos a verdade revelada pelo autor da epístola aos hebreus quando nos exorta a olhar para Jesus ... autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12.2). Qual a alegria que poderia suplantar o sofrimento de Jesus na cruz? Após seu sofrimento havia um galardão precioso, as almas redimidas por seu precioso sangue.

A observarmos o capítulo 11 da carta aos hebreus encontramos exemplos desta mesma verdade, como quando o autor se refere a Moisés dizendo que ele escolheu ... ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” (Hebreus 11.24 a 26). Também o apóstolo Paulo faz com que nossos olhos se voltem nesta direção ao exortar-nos Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8.18). Desta forma, somos encorajados a suportar o sofrimento tendo em vista a recompensa a nós destinada. Ao escrever a igreja em Esmirna o Senhor os encoraja diante do sofrimento que enfrentariam revelando-lhes o que viria após o padecimento Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10). Em todos estes casos os salvos são chamados a contemplar pela fé o testemunho glorioso reservado a eles mediante a fidelidade revelada para com seu Salvador.

Ao nos exortar a imitarmos o propósito de Cristo, Pedro deseja nos levar a compreensão de como a humilde submissão de Cristo a vontade do Pai, mesmo em meio aos mais cruéis sofrimentos que lhe foram impostos, serviu como uma escada que o levou a ser engrandecido, glorificando a Deus. quão necessário é que deixemos de lado a errônea visão humana sobre aquilo que nos engrandece e nos armemos da celeste convicção que o sofrimento que o ser humano procura evitar a todo custo, quando compreendido e aceito pelos filhos de Deus redundará na exaltação de seu Pai e na glória de seu Salvador.

Possivelmente nenhum outro homem entendeu de forma tão profunda está verdade quanto João Batista, que em sua humilde disposição reconheceu É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). Nossa indisposição a sofrer por causa da justiça se desfará quando entendermos a necessidade de suprimirmos a nós mesmos a fim de Cristo reine em nós, mesmo que isto signifique sofrer por seu nome.

 

Que o precioso ensino de Pedro ecoe em nosso coração Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado” (1 Pedro 4.1)

 

 

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