FAZEI TODAS AS COISAS SEM MURMURAÇÕES NEM CONTENDAS - DEVOCIONAL 10\10\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
10\10\2023
TÍTULO
FAZEI TODAS AS COISAS SEM
MURMURAÇÕES NEM CONTENDAS
TEXTO
O segundo capítulo da
epístola de Paulo aos filipenses reserva aos salvos em Cristo um tesouro de
instruções e encorajamentos como poucos capítulos do Novo Testamento o fazem
quanto a sua intensidade. Tendo já exortado seus ouvintes a se resguardarem dos
perigos internos potencialmente perigosos a igreja, o apóstolo Paulo os dirigiu
ao exemplo maior de humildade que possuem em Cristo, os exortando a demonstrarem
o mesmo sentimento visto em seu Salvador. Os versos seguintes ao grande êxtase
espiritual revelado na exaltação de Jesus conclama os salvos a desenvolverem
sua salvação tendo por base a grande obra realizada por Deus neles, tema que
continua a ser desenvolvido nos versos 14 e 15, quando encontramos o apóstolo a
dizer “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; Para
que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de
uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no
mundo” (Filipenses 2.14,15). Pensemos, pois, nesta
preciosa verdade.
Não há como refletirmos
nestas afirmações sem que voltemos nossa lembrança aos acontecimentos que se
deram com a nação de Israel em sua peregrinação pelo deserto, pois, ao exortar
os salvos dizendo “Fazei todas as coisas sem
murmurações nem contendas” (Filipenses 2.14), Paulo cita as duas mais proeminentes
características que marcaram aquela geração. Como filhos de Deus, estamos
sendo conduzidos neste mundo segundo a vontade de nosso Pai celestial, sabendo
que muitas vezes Deus nos colocará em situações semelhantes às que colocou o
povo de Israel no deserto. Lembremo-nos dos acontecimentos citados no capítulo
17 do livro do Êxodo, quando, tendo povo sede, murmurou contra Moisés “Tendo, pois, ali o povo sede de água, o povo
murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos
matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?” (Êxodo
17.3). O Senhor interveio fazendo com que da rocha brotasse água para a
multidão sedenta, de sorte que aquele lugar ficou marcado negativamente na
história de Israel “E chamou aquele
lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque
tentaram ao Senhor, dizendo:
Está o Senhor no meio de
nós, ou não?” (Êxodo 17.7).
Notemos que as duas palavras
escolhidas por Paulo em Filipenses 2.14 apontam diretamente para este
comportamento. A palavra murmuração quer dizer queixume,
sussurros de descontentamento, descrevendo a mesma atitude demonstrada pelo
povo de Israel, que se colocavam a queixar-se e reclamar diante da menor
adversidade.
Já a palavra contendas
aponta para as disputas e dissensões produzidas por palavras que influenciam as
pessoas para o mal, tal qual fizeram Coré, Datã e Abirão ao se revoltarem
contra Moisés.
A fim de que a mesma
atitude não seja também encontrada em nós, é bom que nos armemos dos
pensamentos e convicções corretos quanto a pessoa de nosso Deus. Antes de colocar-se
a queixar-se diante das circunstâncias que lhe cercam, considere o caráter de
Deus e toda sua bondade, assim como sua amorosa paternidade. Diante de aflições
e dificuldades, relembre-se da grandeza de Deus e de seu íntimo propósito de
reproduzir sua santidade no caráter de seus filhos. Esteja preparado para o caminho
por onde Deus lhe levar, sem murmurações nem contendas.
Comentários
Postar um comentário