O MAIOR ENTRE OS HOMENS E OS ANJOS - DEVOCIONAL 02\10\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

02\10\2023

TÍTULO

O MAIOR ENTRE OS HOMENS E OS ANJOS

TEXTO

O diligente leitor das sagradas Escrituras fará bem em atentar-se ao ensino cristocêntrico explanado pelo apóstolo Paulo no segundo capítulo de sua epístola aos filipenses, aplicado pelo apóstolo a fim de dirimir as diferenças e vencer qualquer pensamento egoísta e partidário na vida daquela igreja, ao exorta-los a ter o mesmo sentimento que encontram em Cristo Jesus. A argumentação usada por Paulo os faz olhar para Cristo e contemplar sua humilde obediência ao Pai, dizendo dele “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.8 a 11).

A fim de atingir seu objetivo, Paulo demonstra aos filipenses o que Jesus havia realizado em sua missão terrena, ao dizer “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 1.8). Era necessário que o salvador dos homens assumisse a plena condição humana, o que Ele fez vindo a este mundo, nascendo de uma mulher e vivendo em meio as pessoas de seu tempo. Porém Jesus foi muito além disto, pois Paulo diz que Ele “humilhou-se a si mesmo”, ou seja, voluntariamente deixou sua condição celestial submetendo-se a humilde condição humana. É por isso que Paulo escreveu aos coríntios dizendo que ... Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (1 Coríntios 1.28). Deus determinou e Jesus se dispôs a trilhar um caminho de humildade. Aprendemos que nosso Salvador foi ainda além, pois o apóstolo diz que Jesus foi obediente até à morte, e morte de cruz”. Sua perfeita obediência ao Pai é revelada em sua oração no Getsemani, assim narrada pelo evangelista Mateus E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26.39). Na polida sociedade romana este tipo de morte não era nem mesmo citada, tamanha sua vergonha, sendo designada apenas aos piores criminosos e escravos. Jesus não somente se dispôs voluntariamente a rebaixar-se a mais humilde condição humana, como também obedeceu ao Pai quanto a missão destinada a ele neste mundo, ser oferecido em sacrifício pela humanidade.

O argumento cristocêntrico de Paulo chega a seu clímax ao descrever o resultado da vinda de Jesus a este mundo, começando por dizer que “... Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome”. Observamos no capítulo final do evangelho segundo Lucas, que Jesus somente é chamado de Senhor após sua ressurreição, sendo este o fato que Paulo deseja destacar. Por sua obediência Jesus Cristo foi declarado por Deus como Senhor sobre todo o universo, o que é confirmado pela declaração seguinte do apóstolo “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”, verdade que será confessada por todas suas criaturas.

Indiscutivelmente, Jesus Cristo é o maior entre os homens e os anjos.

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