A FONTE DAS PALAVRAS QUE EDIFICAM - DEVOCIONAL 03\11\2023

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

03\11\2023

TÍTULO

A FONTE DAS PALAVRAS QUE EDIFICAM

TEXTO

Ao tratarmos da extrema importância do linguajar de um cristão, é importante que abordemos os diversos níveis desta questão, começando pelo entendimento que a qualidade da conversação de uma pessoa revela a condição espiritual de sua alma, como bem nos disse o Mestre “... como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12.34). Da mesma forma, uma conversação corrompida por parte de um salvo lhe roubará o privilégio de abençoar aqueles que se encontram junto a ele, de forma que o apóstolo Paulo bem nos exorta ao dizer “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem tolices, nem zombarias, que não convêm” (Efésios 5.3,4). É neste mesmo contexto que encontramos o terceiro nível ao qual devemos nos atentar no que concerne à conversação que se espera de um cristão quando nos é dito “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4.29). O que se espera dos salvos é que a qualidade de sua conversação seja tal qual um instrumento da graça de Deus a fim de abençoar os que o ouvem.

É importante observarmos que o apóstolo Paulo acrescentou a esta verdade positiva uma exortação negativa, a fim de que os salvos entendam que é necessário manter longe de seus corações os pecados que poderão envenenar suas palavras ao dizer-lhes que é necessário que Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós(Efésios 4:31). Ao dizer que tais questões sejam tiradas dentre vós, o apóstolo nos exorta a reconhece-las e evita-las a fim de que não venham a trazer prejuízo a nós. A “amargura” é o estado irritado da mente que mantém a pessoa em constante animosidade, que o inclina a ter opinião dura acerca das pessoas e das coisas, que o torna fechado e irritadiço, infundindo veneno em sua língua. A “ira” manifesta-se pela explosão de temperamento através de palavras que são dirigidas contra as pessoas. A “cólera” citada pelo apóstolo refere-se a raiva manifesta em meio ao descontrole emocional, muitas vezes acompanhada pela “gritaria”, ou seja, a discussão que tende a levar ao enfrentamento físico. Paulo também cita como atitudes inconvenientes e que devem ser evitadas pelos salvos a “blasfêmia”, que é a linguajem caracterizada pelos insultos ao se falar mal uns dos outros, e também pela “malícia”, a maldade, que é a fonte de todas as outras características.

Devemos entender que é absolutamente necessário ao salvo resguardar seu coração destes pecados a fim de que seja capacitado pelo Espírito Santo de Deus a manifestar através de sua conversação as boas qualidades que o permitirão edificar aqueles que o ouvem. A capacitação para que um salvo manifeste em sua conversação apenas a palavra “... que for boa para promover a edificação” e que transmita “graça aos que a ouvem” principia pela obediência à ordem “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe” (Efésios 4.29).

Assim a vitória contra o pecado sempre precederá a ação de Deus em usar seus filhos como instrumentos limpos em sua mão.

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