MÁS PALAVRAS DE UM MAU CORAÇÃO E SUA CONSEQUENCIA - DEVOCIONAL 04\11\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
04\11\2023
TÍTULO
MÁS PALAVRAS DE UM MAU CORAÇÃO E SUA
CONSEQUENCIA
TEXTO
Há
algo em comum entre os filhos de Deus cuja conversação serve de estímulo e
encorajamento aqueles que os ouvem. Todos eles primeiro aprenderam a não dar
lugar a pecados que acabam por envenenar suas palavras, obedecendo a exortação
encontrada na epístola de Paulo aos efésios “Toda a
amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam
tiradas dentre vós” (Efésios 4:31). É interessante observar o modo como
estas mesmas características são encontradas em meio a nação de Israel quando
estes chegaram ao limiar da terra
prometida, tendo enviado doze homens a espiar a terra. O relatório destes
homens a nação após cumprirem sua missão nos fornece um precioso exemplo de
como as palavras que proferimos não somente revelam o que há em nosso coração,
como produzem um efeito que talvez não esperávamos.
Comecemos
por observar o teor do relatório entregue por estes homens a seus líderes e a
sua nação “Fomos à terra a que nos enviaste; e
verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é
poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos
de Anaque” (Números 13.27,28). Possivelmente já conhecendo o parecer de seus irmãos,
Calebe se levanta a fim de encorajar seu povo “Então
Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a
possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela” (Números 13.30). Em maior número, os dez espias
passaram a infamar a terra que havia observado, tendo como resultado o desânimo
que tomou conta de toda nação “ENTÃO
toda a congregação levantou a sua voz; e o povo chorou naquela noite” (Números 14.1). Logo o desânimo plantado deu lugar a murmuração e
revolta contra os líderes que Deus havia levantado, a fim de que se queixassem
deles
“E todos os filhos de Israel
murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem
dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto!” (Números 14.2). Uma vez que eles haviam dado lugar a amargura em
seus corações, a revolta contra o Senhor foi apenas um passo a mais em sua
loucura, pondo-se eles então a blasfemar de Deus “E
por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que
nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor
voltarmos ao Egito?” (Números
14.3). Por fim, amargurados e desapontados, eles encontraram a solução que buscavam
“E diziam uns aos outros: Constituamos um
líder, e voltemos ao Egito” (Números
14.4).
As palavras de
desencorajamento e incredulidade semeadas entre o povo de Deus naquele dia
acabaram por resultar em uma triste colheita, ascendendo a incredulidade que
havia naqueles corações e impedindo-os de provarem das bençãos de Deus. Os dez
incrédulos espias morreram diante do Senhor, assim como toda geração acima de
vinte anos, obrigados a peregrinar por quarenta anos naquele deserto. Que
saibamos dar ouvidos a exortação do Senhor “Vede, irmãos, que
nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus
vivo. Antes, exortai-vos
uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que
nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hebreus 3.12,13).
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