O CONHECIMENTO PRÁTICO DE CRISTO - Devocional 28/11/2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
28\11\2023
TÍTULO
O CONHECIMENTO PRÁTICO DE
CRISTO
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras encontra no ensino do apóstolo Paulo aos filipenses um
firme direcionamento quanto ao que deve caracterizar seu viver cristão, tendo o
conhecimento de Cristo como o alvo primordial de seus esforços, como Paulo bem
demonstra ao revelar o alvo de sua vida “Para conhecê-lo, e o poder da sua
ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua
morte” (Filipenses 3.10). É bom
relembrar que neste terceiro capítulo de sua epístola aos filipenses Paulo
denuncia de forma incisiva o ministério dos falsos mestres judaicos, de maneira
que aquilo que ele cita como objeto do conhecimento cristão contrasta
fortemente com o falso ensino daqueles homens.
Paulo
inicia por nos encorajar a conhecer o poder vivificador da ressurreição de
Cristo, o que contrasta com a impotência dos ensinos judaizantes, incapazes de
produzir vida em seus seguidores, como bem demonstrou o apóstolo em sua carta
aos salvos em Roma ao dizer “Porquanto
o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus,
enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o
pecado na carne” (Romanos 8.3). A obediência a lei mosaica
não era capaz de produzir vida, uma vez que sua função era convencer o ser
humano de seus pecados. Porém, a morte e ressurreição de Jesus Cristo não
somente trouxe o perdão dos pecados aqueles que nele creem, como concedeu a
eles a vida espiritual uma vez que foram feitas novas criaturas em Cristo.
Paulo também chama os
salvos a conhecerem o poder misericordioso das aflições de Cristo, que sabia muito
bem o que significava ser afligido, como nos descreve o profeta Isaías “Era
desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado
nos trabalhos” (Isaías 53:3). Uma das principais aflições de Jesus
neste mundo foi contemplar o que o pecado fizera a sua criação, razão pela qual
Jesus chorou diante da morte de Lázaro, como também pela dureza de coração dos
habitantes de Jerusalém. Um salvo em Cristo deve participar da mesma aflição de
seu salvador por contemplar aquilo que o pecado tem feito a raça humana criada
por Deus.
Paulo termina sua
exortação nos dizendo que devemos ser feitos “conforme à sua
morte” neste conhecimento progressivo de Cristo.
É reconhecível no evangelho que o Senhor Jesus era plenamente cônscio de sua
missão, como bem disse a seus discípulos “É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e
seja rejeitado dos anciãos, e pelos principais sacerdotes, e dos escribas, e
seja morto, e ressuscite ao terceiro dia” (Lucas 9.22). Esta mesma atitude
podia ser vista no apóstolo Paulo, revelado em
um dos versos mais conhecidos de sua epístola aos filipenses “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”
(Filipenses 1.21). Da mesma forma o salvo em Cristo deve
estar igualmente pronto a dar a oferecer sua vida se necessário for a fim de
que seu Senhor seja exaltado.
Esses são os três
passos descritos pelo apóstolo Paulo em relação a um salvo tornar-se semelhante
a Cristo em seu viver, provando do poder de sua ressurreição e da comunhão com
Ele. Compartilhando daquilo que aflige ao Mestre, e assim tornando-se mais
semelhante a ele. E seguindo seu exemplo altruísta, a fim de demonstrar que
Cristo habita em sua vida.
Isto é conhecer a
Cristo.
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