O EXEMPLO DE DESOBEDIÊNCIA DO POVO DE ISRAEL - DEVOCIONAL 11\11\2023

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

11\11\2023

TÍTULO

UMA PARÁBOLA ANTIGA PARA CRENTES MODERNOS #2

O EXEMPLO DE DESOBEDIÊNCIA DO POVO DE ISRAEL

SALMO 78.9 a 20

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras encontra no Salmo 78 uma parábola escrita por Asafe, procurando aplicar os acontecimentos históricos vividos pela nação de Israel ao contexto atual de seus ouvintes, a fim de que não venham incorrer nos mesmos erros. Asafe lança mão da tribo de Efraim como um exemplo de incredulidade ao dizer “Os filhos de Efraim, armados e trazendo arcos, viraram as costas no dia da peleja” (verso 9). A terra prometida era uma realidade que deveria ser conquistada por meio da luta, uma vez que a posse deste território era necessária a fim de que as promessas de Deus a eles fossem cumpridas.

Porém, Asafe nos lembra que a história da nação de Israel foi marcada não pela necessária atitude de obediência, mas sim pela desobediência a Deus e sua lei “Não guardaram a aliança de Deus, e recusaram andar na sua lei” (verso 2). O esquecimento voluntário da lei pela qual Deus desejava conduzir seu povo de forma única entre as nações, ensejou um esquecimento proposital dos grandes feitos do Senhor por eles, principalmente da forma miraculosa pela qual haviam sido libertados do cativeiro egípcio “E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver. Maravilhas que ele fez à vista de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoã” (versos 11,12). Asafe passa a narrar as maravilhas operadas por Deus, iniciando pelo livramento concedido em meio ao mar “Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as águas parassem como num montão” (verso 13). Asafe recorda também a forma como a presença de Deus era vista de forma permanente entre eles “De dia os guiou por uma nuvem, e toda a noite por uma luz de fogo” (verso 14). Mesmo andando em meio a um deserto escaldante, aquela grande multidão foi abastecida abundantemente de água pela poderosa mão do Senhor “Fendeu as penhas no deserto; e deu-lhes de beber como de grandes abismos. Fez sair fontes da rocha, e fez correr as águas como rios” (versos 15,16).

O que Asafe nos recorda aqui é que, apesar de todas estas maravilhas o povo de Israel prosseguiu “... em pecar contra ele, provocando ao Altíssimo na solidão” (verso 17). A nação de Israel não somente usou a escassez de água como justificativa para sua rebeldia, como também se queixaram da falta de carne para comerem “E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo carne para o seu apetite. E falaram contra Deus, e disseram: Acaso pode Deus preparar-nos uma mesa no deserto? Eis que feriu a penha, e águas correram dela: rebentaram ribeiros em abundância. Poderá também dar-nos pão, ou preparar carne para o seu povo?” (versos 18 a 20). Estes questionamentos revelam o tom desafiador daqueles homens como que ao dizer “Sabemos que Deus não tem poder para fazer isso”.

Que o Senhor nos livre de tal espírito de incredulidade e dúvida, pela qual pereceu toda aquela geração, como bem nos alerta o autor da epístola aos hebreus “...que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hebreus 3.12,13).

 

 

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