O PERIGO MORTAL DOS DESEJOS INCONTROLADOS - DEVOCIONAL 12\11\2023
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
12\11\2023
TÍTULO
UMA PARÁBOLA ANTIGA PARA CRENTES
MODERNOS #3
O PERIGO MORTAL DOS DESEJOS
INCONTROLADOS
SALMO 78.21 A 31
TEXTO
O
atento leitor das sagradas Escrituras encontra no Salmo 78 um profundo
entendimento dos fatos que se desenrolaram com o povo de Israel após sua
libertação do cativeiro egípcio e sua longa jornada em direção a terra
prometida. Neste salmo Asafe revela de forma didática as razões por detrás da
rebeldia e desobediência demonstradas pelo povo de Deus mesmo diante dos sinais
e maravilhas provados por eles. Asafe revela de forma clara a profunda
impiedade deles ao registrar as palavras zombeteiras dirigidas a Deus após
terem sua sede saciada pelas abundantes águas que brotaram da rocha “Acaso pode Deus preparar-nos uma mesa no
deserto?... Poderá também dar-nos pão, ou preparar carne para o seu
povo?” (versos 19,20).
Quem dera a nação de
Israel jamais tivesse se expressado de forma tão incrédula e desrespeitosa para
com seu Deus, pois aquilo que o salmista registra demonstra a gravidade desta
atitude ao dizer como Deus reagiu a tais palavras “Portanto o Senhor os ouviu, e se
indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e furor também subiu
contra Israel. Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação” (versos
21,22). A ira de Deus é plenamente justificada por Asafe ao lembrar das
múltiplas formas pelas quais Deus havia revelado sua presença e poder em meio a
eles, como quando lhes deu o maná “Ainda que mandara às altas nuvens, e
abriu as portas dos céus, e chovera sobre eles o maná para comerem, e lhes dera do trigo do céu. O homem comeu o pão dos anjos; ele lhes
mandou comida a fartar” (versos 23 a 25). Deus abriu os céus ao
seu povo, desta vez não para derramar a chuva, mas sim o pão do céu que os
alimentou fartamente durante toda a sua jornada. Jamais qualquer outra nação na
terra provou de tal benção da parte de Deus.
Asafe também recorda
a forma miraculosa pela qual o Senhor
lhes havia provido a carne que tanto desejavam, fazendo com que o vento
oriental trouxesse a eles uma superabundância de aves, não somente reunindo-as
em tal número, mas também as direcionando ao lugar específico a fim de
alimentarem seu povo “Fez soprar o vento do oriente nos céus, e o trouxe do
sul com a sua força. E choveu sobre eles carne como pó, e aves de asas como a areia do mar. E as fez cair no meio
do seu arraial, ao redor de suas habitações. Então comeram e se fartaram bem; pois
lhes cumpriu o seu desejo” (versos 26 a 29). Neste banquete os
filhos de Israel saciaram seu desejo até se fartarem, agindo como verdadeiros
glutões, uma vez que Asafe diz deles que “Não refrearam o seu apetite” (verso 30). Tal
desenfreamento pecaminoso acendeu de tal forma a ira de Deus contra eles a fim
de demonstrar-lhes que o Senhor não estava indiferente diante das demonstrações
de impiedade de seu povo “Ainda lhes estava a comida na
boca, quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e
feriu os escolhidos de Israel” (versos 30,31).
Que tal exemplo nos
sirva de alerta, como bem nos exorta o autor da epístola aos hebreus a
referir-se a eles “Estes sempre erram em seu
coração, e não conheceram os meus caminhos” (Hebreus
3.10).
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