UMA TÃO GRANDE SALVAÇÃO: DEFINITIVA E COMPLETA - DEVOCIONAL 07\11\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
07\11\2023
TÍTULO
UMA
TÃO GRANDE SALVAÇÃO: DEFINITIVA E COMPLETA
TEXTO
Ao
observarmos atentamente a tão grande salvação apresentada e oferecida no
evangelho, faremos bem em examinar com atenção os argumentos pelos quais o
autor da epístola aos hebreus revela a seus leitores a superioridade da pessoa
e ministério de Jesus Cristo em relação ao que lhes fora revelado no Velho
Testamento, tendo como um de seus pontos chave o fato que o sacrifício de
Cristo na cruz resolver de forma definitiva e completa, sem necessidade de
complementação, a questão do pecado e da relação entre Deus e os homens.
Uma
das formas usadas pelo autor da epístola aos hebreus a fim de demonstrar a
superioridade da pessoa e da obra de Cristo é contrasta-la com a fraqueza vista
tanto nos ofertantes quanto nas ofertas repetitivas oferecidas no Velho
Testamento, dizendo “Porque
nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores, e feito mais sublime do que os céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada
dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do
povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo” (Hebreus 7.26 a 28). Ao morrer na cruz
Cristo realizou o papel tanto de ofertante como da própria oferta, não em um
tabernáculo terreno, mas no infinitamente superior tabernáculo celestial, realizando uma obra definitiva e completa “Porque Cristo não entrou num santuário feito por
mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós
perante a face de Deus. Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como
o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio” (Hebreus 9.24,25). O sacrifício de Jesus não foi uma
cerimônia repetitiva, mas única e inigualável.
Da mesma forma o resultado de tal
sacrifício não pode ser comparado ao obtido pelos sacrifícios repetitivos
oferecidos debaixo da lei, uma vez que tanto o ofertante como a oferta são
perfeitas em si mesmas, como nos é revelado
“Mas agora na consumação dos séculos uma vez se
manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos
homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma
vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que
o esperam para salvação” ((Hebreus
9.26 a 28). Tão perfeito sacrifício carrega em si a suficiência necessária de
forma que não necessite jamais ser repetido e muito menos complementado, uma
vez que se o sangue dos animais oferecidos não era suficiente para perdoar
pecados, o sangue de Cristo é suficiente para todos, como bem vemos “Mas,
vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de
bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção” (Hebreus
9.11,12) Uma tão grande salvação
repousa sobre a obra completa e definitiva realizada por Jesus, demonstrada no
fato que, após oferecer-se a si mesmo, o Salvador encontra-se assentado a
destra de Deus, como lemos “O qual, sendo o
resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo
feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas” (Hebreus
1.3).
Glória a Deus por tão
grande e completa salvação!
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