UMA TÃO GRANDE SALVAÇÃO QUE ATINGE O MAIS PROFUNDO DO NOSSO SER - DEVOCIONAL 08\11\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
08\11\2023
TÍTULO
UMA TÃO GRANDE SALVAÇÃO QUE ATINGE O
MAIS PROFUNDO DO NOSSO SER
TEXTO
Ao
observarmos as verdades concernentes a tão grande salvação apresentada na
epístola aos hebreus nos é evidenciada tanto o propósito como a limitação das
ordenanças da lei quanto à perfeição e o ilimitado alcance da obra de salvação
realizada pelo Senhor Jesus Cristo na cruz, demonstrando que a
tão grande salvação obtida por Cristo sobrepujou em muito os efeitos limitados
das ofertas determinadas na lei. É importante que percebamos que a lei mosaica
jamais foi dada ao ser humano como uma solução definitiva aos males causados
pelo pecado, sua função sempre foi convencer o ser humano de sua incapacidade
diante do pecado levando-o assim a refugiar-se nos sacrifícios que prefiguravam
a cruz, como bem nos é dito “PORQUE tendo a lei a
sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos
sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a
eles se chegam” (Hebreus
10.1).
A limitação dos
sacrifícios mosaicos é perceptível quanto a sua incapacidade de livrar o ser
humano de um se seus maiores temores, a morte. O império da morte reina desde
que o pecado invadiu a raça humana, escravizando homens e mulheres em seu
poder. O que encontramos na epístola aos hebreus é que somente a salvação em Jesus Cristo pode livrar o homem do medo da morte,
como nos é declarado “E, visto como os filhos participam da carne e do
sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte
aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a
vida sujeitos à servidão” (Hebreus
2.14,15). Tal verdade se reveste da gloriosa experiência futura que aguarda aos
salvos em Cristo, revelada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos romanos ao
dizer “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e
isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que
está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o
teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a
força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor
Jesus Cristo” (1 Coríntios 15.54 a 57).
O
autor da epístola aos hebreus nos chama a atenção a um outro fator de imitação
dos sacrifícios mosaicos ao referir-se a sua incapacidade de purificar a
consciência humana manchada pelo pecado ao dizer “Que é uma alegoria
para o tempo presente, em que se oferecem dons e
sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o
serviço” (Hebreus 9.9). A lei levava o
homem a reconhecer seu pecado, mas ela não possuía poder para trazer conforto a
alma, a consciência de culpa permanecia nos homens, pois sua purificação era apenas exterior, não adentrava a
consciência do ser humano. Porém, quando se refere ao sacrifício oferecido por
Cristo o autor nos diz que “...
o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a
Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao
Deus vivo?”
(Hebreus
9.14). Desta
forma o sacrifício de Jesus não apenas nos purificou exteriormente, mas
adentrou o mais profundo da nossa alma e purificando nossa consciência.
Que grande regozijo pertencer a
este tão grande salvador!
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