O SALMO 65 E A IMPORTÂNCIA DE RECONHECERMOS A AÇÃO DA BOA MÃO DE DEUS SOBRE NÓS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
07\03\2024
TÍTULO
O SALMO 65 E A IMPORTÂNCIA DE
RECONHECERMOS A AÇÃO DA BOA MÃO DE DEUS SOBRE NÓS
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras encontra no Salmo 65 o povo de Deus o adorando devido a boa
colheita que se lhes apresentava. Em tais ocasiões os israelitas se reuniam no
templo a fim de agradecerem ao Senhor, uma vez que viam na boa colheita a mão
graciosa de Deus os abençoando. O povo de Israel sempre orava por boas
colheitas, o que exigia que houvessem boas chuvas, nenhuma ocorrência
desastrosa e um solo fértil, que eram atribuídos a bondade de Deus. Assim, uma
boa colheita era algo intimamente ligado a misericórdia de Deus sobre eles,
razão porque agora se reuniam a fim de adora-lo, como diz o verso 1 “A TI, ó Deus, espera o
louvor em Sião, e a ti se pagará o voto”.
O princípio desta festividade encontra sua razão nas petições
direcionadas a Deus, as quais Ele atendera, e que deveriam constranger a seu
povo a adora-lo, como reconhece o salmista “Ó tu que ouves as orações, a ti virá toda a carne” (verso 2). Todo aquele que vinha ao templo a
fim de adorar ao Senhor deveria reconhecer suas iniquidades, que eram saradas
por Deus mediante sua misericórdia “Prevalecem as iniquidades contra
mim; porém tu limpas as nossas transgressões” (verso 3). A
terem seus pecados encobertos, o povo de Deus gozava de grande confiança quanto
ao se achegar a seu benfeitor, certos da sua benção “Bem-aventurado aquele
a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite
em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do
teu santo templo” (verso 4). Em meio a adoração os feitos grandiosos de
Deus eram recordados, a fim de seu povo fosse fortalecido em seu poder “Com
coisas tremendas em justiça nos responderás, ó Deus da nossa salvação; tu és a
esperança de todas as extremidades da terra, e daqueles que estão longe sobre o
mar” (verso 5). A fim de ilustrar esta verdade o salmista reconhece o poder
de Deus na criação, fundando as montanhas “O que pela sua força consolida os montes, cingido de fortaleza” (verso 6), assim como controlando os mares “O que aplaca o ruído dos mares, o ruído das suas ondas, e o tumulto dos
povos” (verso 7). Deus também
controla as idas e vindas da alvorada e do crepúsculo, fazendo que todos os homens
o temam “E os que habitam nos fins da terra temem os teus
sinais; tu fazes alegres as saídas da manhã e da tarde” (verso 8).
Finalmente, o salmista se volta a seu ambiente pastoril, reconhecendo o
cuidado de Deus sobre suas lavouras e rebanhos “Tu visitas a terra, e a
refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que
está cheio de água; tu lhe preparas o trigo, quando assim a tens
preparada” (verso 9). O salmista reconhece que as leis naturais criadas
pelo Senhor são a razão de sua bem aventurada colheita “Enches de água os seus sulcos; tu lhe aplanas as
leivas; tu a amoleces com a muita chuva; abençoas as suas novidades” (verso 10). Por isso, ao chegar a época da
colheita, o povo de Deus recebe do Senhor a benção da abundância “Coroas o ano
com a tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura” (verso 11). Assim, a
sinfonia da vida prossegue, alegrando a criação de Deus “Destilam sobre os
pastos do deserto, e os outeiros os cingem de alegria” (verso 12). Para o
salmista, os campos repletos de rebanhos e as lavouras prontas para a colheita
são uma sinfonia de adoração ao poder e sabedoria de Deus “Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se
regozijam e cantam” (verso 13).
Que sejamos nós também capazes de contemplar a mão de Deus em todas as boas
coisas que nos acontecem.
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