O SALMO 66 E A RAZÃO DE NOSSA ADORAÇÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
10\03\2024
TÍTULO
O SALMO 66 E A RAZÃO DE NOSSA ADORAÇÃO
TEXTO
O diligente leitor das
sagradas Escrituras encontra no Salmo 66 um hino de ação de graças, conclamando
todas as nações a renderem louvores a Elohim, o supremo Deus, convidando-os “CELEBRAI com júbilo
a Deus, todas as terras. Cantai a glória do seu nome; dai glória ao seu louvor”
(versos 1,2). O convite do salmista é para que
Deus, o bem feitor universal, seja louvado de forma gloriosa por suas
criaturas, como é digno de sua glória.
Para o salmista, todos os homens devem louvar a Deus por suas grandes
obras
“Dizei a Deus: Quão tremendo és tu nas tuas obras!”, como também o temer como resultado por seus grandes feitos “Pela
grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos” (verso 3). O salmista admite que todos os
moradores da terra, de forma voluntária ou não, se prostrarão diante do Senhor “Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão;
cantarão o teu nome” (verso 4),
por isso os convida a reconhecer esse grande Deus “Vinde, e vede as obras de Deus: é tremendo nos seus feitos
para com os filhos dos homens” (verso 5). Usando o exemplo de seu povo, o salmista cita uma das grandes
obras do Senhor “Converteu o mar
em terra seca; passaram o rio a pé; ali nos alegramos nele” (verso 6), o que prova seu poder e
conhecimento ilimitado, pelo que os homens não devem a ele se opor “Ele
domina eternamente pelo seu poder; os seus olhos estão sobre as nações; não se
exaltem os rebeldes” (verso 7). Por isso o salmista volta a conclamar as
nações a louvar a Deus “Bendizei, povos, ao nosso Deus, e fazei ouvir a voz
do seu louvor” (verso 8).
Voltando-se agora do exemplo do cuidado de Deus para com a nação de
Israel, o salmista passa a listar seus feitos, começando pelo fato que Deus
havia sustentado seu povo contra poderosos inimigos “Ao que sustenta com
vida a nossa alma, e não consente que sejam abalados os nossos pés” (verso
9). Deus provara Israel “Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como
se afina a prata” (verso 10); Deus disciplinara Israel “Tu nos puseste na rede; afligiste os nossos lombos” (verso 11); Deus puniu seu povo pelas mãos de nações ímpias “Fizeste com que os homens cavalgassem sobre as nossas cabeças; passamos
pelo fogo e pela água”, como também
os livrou da angústia “mas nos trouxeste a um lugar
espaçoso” (verso 12). Por isso o salmista reconhece as bençãos de Deus “Entrarei em tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus
votos” (verso 13). Tais votos
foram feitos em dias maus “Os quais pronunciaram os meus lábios, e falou a
minha boca, quando estava na angústia” (verso 14). Deus havia sido tão bom
com o salmista, que suas ofertas sobrepujavam o que exigia a lei “Oferecer-te-ei
holocaustos gordurosos com incenso de carneiros; oferecerei novilhos com
cabritos” (verso 15).
Finalmente, o salmista conclama a todos que ouçam a razão de seu louvor “Vinde,
e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha
alma” (verso 16), pois sua alma está preparada para adorar ao Senhor “A
ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua” (verso
17). O pecado poderia impedir o fluxo dos louvores, por isso a integridade de
coração é tão valiosa “Se eu atender à
iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (verso 18). O salmista conclui seu hino de
ação de graças reconhecendo que a razão de tudo isso não estava nele, mas em
Deus “Mas, na verdade, Deus me ouviu; atendeu à
voz da minha oração. Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração,
nem desviou de mim a sua misericórdia” (versos 19,20).
Que reconheçamos, pois,
que somente Deus é a razão de nossa adoração.
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