EM QUE MEDIDA JESUS CRISTO É REAL PARA VOCÊ?
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
20\04\2024
TÍTULO
EM QUE MEDIDA JESUS CRISTO É REAL PARA VOCÊ?
TEXTO
1 João 1.1 a 4
1. O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
2. (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);
3. O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.
4. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.
Durante o ministério do apóstolo João a heresia gnóstica ameaçava a existência do cristianismo, sendo, ao lado do judaísmo, os dois maiores opositores a mensagem do evangelho. Os gnósticos se consideravam superiores aos homens comuns, pensando possuirem uma revelação espiritual superior, e que a salvação da alma era fruto da participação nesta esfera espiritual revelada apenas aos iniciados. De acordo com o pensamento gnóstico, Cristo seria um destes espíritos evoluídos, que habitou o corpo de Jesus de Nazaré, mas que este corpo não seria verdadeiramente de carne e osso. A este ensino deu-se o nome de doscetismo.
O apóstolo João tratou de combater estes falsos mestres dizendo “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo” (1 João 4.1 a 3).
João usou de um argumento simples e irrefutável para demonstrar a falácia do gnosticismo. Ele fora um dos doze que acompanharam Jesus do início ao fim de seu ministério terreno,e, junto de Pedro e Tiago, um dos três discípulos mais próximos do Mestre. O argumento de João é manifesto no primeiro verso de sua epístola “O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Os olhos de João o viram, e mais do isto, o comtemplaram, ou seja, tiveram tempo para avaliar quem era aquele homem. Além disso suas mãos o tocaram, João usou de seu tato para certificar-se que Jesus era de carne e osso. João testemunha que Jesus Cristo é um homem real.
Pense bem: seria possível um grupo de doze homens forgarem uma mentira que perdura por dois milênios a respeito de um homem que jamais existiu? Não teria sido muito mais fácil desmentir os discípulos e sua pregação a respeito de Jesus Cristo do que criar uma heresia para combater uma verdade que tanto os gnósticos quanto os judaizantes não tinham como negar? A vida terrena de Jesus Cristo, seu nascimento, feitos, morte e ressurreição é o fato hitórico mais bem documentado na história humana, absolutamente irrefutável.
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