LIVRES DA IRA VINDOURA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
15/04/2024
TEMA
LIVRES DA IRA VINDOURA
1 Tessalonicenses 1.9,10
“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”.
A incerteza é um dos piores sentimentos que podem ocupar a mente humana.
Isto é especialmente real nestes dias que estamos vivendo.
Estar incerto ou estar inseguro separa as pessoas em dois grupos: aqueles que enfrentam a circunstância atual firmemente e aqueles que temem pelo que há de ocorrer.
O apóstolo João chamou esta era de “última hora”.
Paulo de “últimos tempos” e de “últimos dias”.
Diferente do que se possa imaginar, essas expressões não são uma referência ao tempo final desta era, mas a era inteira, compreendida entre os dois adventos do Senhor Jesus Cristo.
Os cristãos sempre demonstraram grande expectativa em torno da volta do Senhor Jesus, e o que se percebe neles, em todas as eras, é uma esperança jubilosa, jamais uma expectativa temerosa.
E por qual razão isto se dá?
Pela promessa clara e inequívoca que a igreja do Senhor Jesus Cristo será arrebatada deste mundo antes do período no qual Deus derramará sua ira sobre esta terra, período de denominamos de Período Tribulacional.
E por qual razão os apóstolos e profetas, os cristãos do primeiro século possuíam esta certeza?
Porque eles sempre aplicaram a interpretação das Escrituras aquilo que chamamos de interpretação literal, que parte do princípio que todo texto bíblico precisa ser interpretado dentro do contexto histórico e gramatical em que foi escrito, ou seja, aquilo que foi ensinado e entendido pelas pessoas a quem primeiro aquele texto foi dirigido.
Tendo por base a interpretação literal das Escrituras, a igreja primitiva aguardava para qualquer momento o arrebatamento e o posterior período de juízo de Deus sobre a raça humana. Ou seja, eles descansavam no conhecimento da ordem em que os acontecimentos se dariam: um período indeterminado de permanência da igreja neste mundo, o arrebatamento dos salvos, o início do período tribulacional, o retorno glorioso de Cristo para julgar as nações, o período milenar e então novos céus e nova terra.
De forma moderna, esta posição teológica passou a ser conhecida como pré-tribulacionista, ou seja, a igreja não estará presente nesta terra durante a tribulação.
Mas nem todos pensam assim, e há aqueles que acreditam que a igreja do Senhor Jesus passará por parte ou por todo o período do juízo de Deus sobre este mundo, a tribulação, e isto gera um estado de insegurança ao conduzir os pensamentos de alguns a indagar: é possível que já estejamos vivendo o período tribulacional hoje?
Grande ajuda nos é dada quando entendemos em que período foi que os cristãos passaram a demonstrar insegurança quanto a seu futuro.
Este período foi exatamente quando abandonaram a interpretação literal das Escrituras em prol de uma interpretação conhecida como alegórica, que não é um método novo de interpretação, mas que em nosso tempo passou por um reavivamento entre alguns cristãos.
O que vem a ser este modelo de interpretação alegórico?
É dar ao texto bíblico um sentido moral ou espiritual, que basicamente nega o significado histórico e gramatical do texto, em busca de um sentido mais profundo ou espiritual, tirando da Bíblia sua autoridade de interpretar a si mesma (a regra áurea da hermenêutica bíblica) em prol de ser “entendida” pela mente do intérprete.
E foi ao se submeter a este tipo de interpretação, que na realidade não interpreta as Escrituras, que muitos cristãos trocaram sua segurança bíblica pela insegurança gerada pela especulação fantasiosa das Escrituras.
Concluindo: vivemos os últimos tempos? Sim! Isso já há dois mil anos! Estamos temerosos pelo que há de vir? Não! Pois descansamos naquilo que a Palavra de Deus promete, antes de Deus derramar seu juízo sobre este mundo, estaremos vendo face a face nosso Salvador! Maranata!
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