O PROBLEMA DA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
30\04\2024
TÍTULO
O PROBLEMA DA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS
TEXTO
Jó 12.6 “As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo”.
Atire a primeira pedra quem de nós, em algum momento da vida, não fez o mesmo questionamento que Jó.
O problema da prosperidade dos ímpios tem sido usada pelo inimigo das nossas almas contra todos aqueles que seguem pelo caminho da piedade. Ser tentado a questionar o procedimento de Deus para com os homens é algo que se deu não apenas com Jó, mas também com Asafe, o grande regente musical de Israel. O Salmo 73 registra suas palavras “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força” (Salmos 73.3,4). Na mesma direção seguiu Jó “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder? A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos perante os seus olhos. As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles” (Jó 21.7 a 9).
O que ambos tinham em comum? Além de suas vidas piedosas o fato que passavam pelo vale do sofrimento. A tentação de questionar o procedimento de Deus costuma ser apresentada aos salvos quando estes passam por momentos difíceis. Jó e Asafe não pecaram ao manifestar seu inquietamento diante disto. Jamais pense que a tentação em si é pecado, pecado é sucumbir a proposta da tentação. A perplexidade destes homens apenas revela sua imaturidade em relação ao conhecimento das ações de Deus, seu questionamento revela sua incapacidade de entender como Deus pode agir assim. Pecado seria julgar que Deus agiu de forma errada ao permitir a prosperidade do ímpios, enquanto seu filhos sofrem.
O inimigo usa de nossas próprias reflexões a fim de julgar o procedimento de Deus em relação a nós e em relação aos ímpios. Sua tentativa tem um alvo claro: colocar em nossa mente uma dúvida sobre o caráter de Deus: será que Deus é tão bom e justo como parece ser? Andar pelo vale do sofrimento enquanto os ímpios festejam sua iniquidade parece suprir a prova que faltava. As provações de Jó e o desencorajamento de Asafe enganosamente os fizeram pensar que a vida dos ímpios é repleta de folgedos e felicidade. Asafe reconheceu a tolice de seus raciocínios ao dizer “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles” (Salmos 73.16,17).
Como devem os filhos de Deus enfrentar esta tentação? Primeiro: rejeite o pensamento que Deus em algum momento pode deixar de ser bom. Deus não muda “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1.17). Segundo: Enfrente esta tentação com a convicção: Deus é sempre bom! “VERDADEIRAMENTE bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração” (Salmos 73.1)
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