O VALOR DE CONFIAR A DEUS A SALVAÇÃO DAQUELES QUE AMAMOS

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

16\04\2024

TÍTULO

O VALOR DE CONFIAR A DEUS A SALVAÇÃO DAQUELES QUE AMAMOS

TEXTO

João 7.1 a 5

1. E DEPOIS disto Jesus andava pela Galileia, e  não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.

2. E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.

3. Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.

4. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.

5. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.

Você enfrenta dificuldades para compartilhar o evangelho com seus familiares? Percebe que eles lhe dão pouca ou nenhuma atenção quando você compartilha a verdade do evangelho em sua família? Ou até mesmo usam de certa zombaria quando se referem a isso?

Você não está sozinho, o Senhor Jesus Cristo enfrentou as mesmas dificuldades.

Ao relatar que nem mesmo seus meio irmãos carnais criam nele, o apóstolo João descreveu que a oposição ao Mestre começou dentro de sua própria família.

Em Marcos capítulo 3 versos 20 e 21 vemos como o comportamento de Jesus incomodava sua família. Logo após nomear seus doze discípulos é descrito “E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão. E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si”.

Serem irmãos de Jesus por parte de mãe não conferia aquelas pessoas qualquer privilégio espiritual, e mesmo a presença do Mestre entre eles parece ter se tornado um empecilho e não um encorajamento para crerem nele.

Em nenhum momento isso surpreendeu o Mestre, e nenhum de nós deve se surpreender com isso.

Paulo escreve aos coríntios que “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14).

Até que o Espírito Santo revele ao coração do homem a bendita mensagem do evangelho, este permanecerá em trevas. E mesmo que a luz da vida esteja diante de seus olhos, eles não poderão discerni-la.

O que podemos fazer por nossos familiares incrédulos? O mesmo que Jesus fez. Enquanto pregava pacientemente o evangelho e testificava com sua própria vida, Jesus esperou que o Pai realizasse a bendita obra naqueles corações.

Qual foi o resultado?

Em Atos capítulo 1 verso 14 lemos o que ocorreu logo após a ascenção de Jesus ao céu  “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”.

Foi depois da morte e ressureição do Mestre que seus irmãos puderam entender quem realmente Ele era, e entendendo, creram.

O mesmo poder que Deus usou com aqueles homens, Ele usou conosco e é suficiente para que seja usado no coração daqueles que amamos.

“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Coríntios 4.6).

 

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