BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
06\05\2024
TÍTULO
BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM
TEXTO
Mateus 5.4 “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.
O Mestre dirigiu estas palavras a um povo cuja lágrimas já haviam se secado, tamanho o sofrimento que enfrentavam. Escravizados pelo império romano, privados de seus bens e limitados em sua religiosidade, poderiam julgar que Jesus estava sendo sarcástico ao lhes dirigir estas palavras, mas não é esta a realidade. O Salvador esta dirigindo aqueles corações cheios de lamento uma promessa preciosa, capaz de enche-los de gozo e esperança. E pode fazer o mesmo por nós, se estivermos dispostos a ouvi-lo.
A primeira lição que precisamos aprender é que a promessa de consolo é dirigida apenas aqueles que reconhecem a triste condição causada pelo pecado a eles próprios. Uma das tantas consequências do pecado em nós é que nos orgulhamos daquilo que nos devia causar pesar. Ao olhar para si mesmo o apóstolo Paulo exclamou “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” e dirigindo-se aos cristãos de sua época, lhes indagou sobre o fruto de suas antigas práticas “E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais?”. O verdadeiro consolo estará nossa disposição se nos dispusermos a reconhecer quão triste é a condição causada pelo pecado em nós.
Temos no Mestre uma lição preciosa sobre o que causa pesar a um homem santo. O Salvador chorou ao contemplar a dureza de seu povo as boas novas do evangelho, conforme registrado por Lucas “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque virão dias sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o dia da tua visitação”. Sabedores da tão grande tribulação prestes a ser derramada sobre este mundo, não há outra atitude a não ser lamentarmos ao contemplar a incredulidade de nosa geração.
Porém, é justo questionar: em que momento os que choram são consolados? Há aqui um manancial de alegria. Quão grande consolo recebemos quando fomos salvos de nossos pecados. Quando o Salvador tirou de nossos ombros o pesado fardo do pecado e o trocou pela sua suave e leve mão. Outro tanto provamos quando tendo caído diante das tentações damos lugar ao pecado que impede nossa preciosa comunhão com Deus. Quão triste condição vive o salvo impedido de alçar sua voz ao Senhor até que a confisão e abandono de seus atos pecaminosos o restaurem a presença vivificadora do Rei dos Reis. Deve ressoar aos nossos ouvidos a preciosa promessa registrada pelo apóstolo João “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.
Finalmente, está reservado ao salvo um consolo inigualável. Paulo nos diz na carta aos romanos “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. No lar celestial nunca mais as agruras desta vida se repetirão, e mesmo a lembrança de sofrimentos passados não terão o poder de nos entristecer “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”.
Toda honra e glória aquele que nos resgatou de nossos pecados!
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