FIRMES E SEGUROS

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

13\05\2024

TÍTULO

FIRMES E SEGUROS

TEXTO

Salmos 42. 1 a 5

1. ASSIM como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!

2. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?

3. As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?

4. Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.

5. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face.

Os versos deste salmo refletem bem como é a alma humana e seu constante conflito de emoções. Ao mesmo tempo em que anela por estar na presença do Senhor o coração se angustia diante da indagação “Onde está Deus?”. As lágrimas amargas e constantes se misturam a voz de alegia e louvor, enquanto o abatimento extremo da alma disputa espaço com os louvores pela salvação. A semelhança das vagas no mar, o coração humano transita em grande velocidade entre a certeza exultante e as dúvidas do abismo. Faremos bem em entender que há uma singela diferença entre a real e inabalável segurança do salvo em Cristo Jesus e a sensação de segurança provada pelos frágeis vasos de barro.

A segurança do salvo é compreendida e aceita tendo por base a investigação da sã doutrina bíblica. Saber das cláusulas que asseguram sua segurança é trabalho ao qual todo cristão deve investir tempo e seriedade. Paulo nos diz que o mininstério pastoral deve labutar por formar na mente do salvo uma sólida camada de conhecimento Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. Compreender que sua segurança da salvação está firmemente amarrada ao caráter de Deus e não sofre variação servirá de grande valia ao salvo em sua caminhada.

Porém outro tanto devemos dizer a respeito da sensação de segurança provada por este mesmo cristão. Os percalços da jornada poderão produzir no salvo uma sensação de desamparo tal que o mesmo venha a duvidar do cuidado zelo de Deus por ele. O evangelho de Mateus capítulo 8 nos narra o pânico vivido pelos discípulos do Mestre em meio a uma tempestade no mar. Seu desespero os levou a clamar Senhor, salva-nos! Que perecemos”. O bom Mestre lhes sensura por seu descontrole “Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança”. A expressão usada por Jesus significa “Homens de pouca experiência com Deus”. Mesmo que estivessem plenamente seguros devido a presença de Deus entre eles, ainda precisavam a prender a pratica-la em meio as tempestades. A sensação de segurança do salvo é fruto da sua íntima comunhão com Deus e pode variar de acordo com sua experiência.

Fará bem o cristão em dedicar-se ao estudo profundo da doutrina bíblica enquanto se dedica  a prática singela da comunhão com o majestoso Deus.

 

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