HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

27\05\2024

TÍTULO

HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO

TEXTO

Em primeira 1 João capítulo 1 verso 9 lemos Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.

A confissão de pecados é absolutamente necessária à salvação. A menos que ocorra uma verdadeira e sincera confissão de nossos pecados a Deus, não temos nenhuma promessa de que acharemos clemência no sangue do Redentor. O que encobre as suas transgressões nunca prosperará” é o que nos ensina Provérbios. Porém há muitos que praticam uma espécie de confissão da qual não resulta absolutamente nenhuma benção, uma vez que a  confissão destes não possui as marcas que são requeridas por Deus, provando sua genuinidade e sinceridade e demonstrando terem sido fruto da obra do Espírito Santo na mente e coração. Enquanto uma pessoa diz "eu pequei" e recebe perdão, outra diz o mesmo, porém segue seu caminho para envolver-se com pecados piores que antes e mergulhar em profundezas maiores de pecado do que outrora havia experimentado.

Como exemplo disto observe a conduta do faraó egipcio narrada no capítulo 9 do livro de Êxodo. Foi após a sétima praga lançada por Deus contra os egípcios, uma saraiva que feriu a homens e animais, destruindo tudo quanto havia no campo, que Faraó reconheceu Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios”. O faraó egípcio nos serve de exemplo de um tipo de arrependimento do qual não se obtém proveito algum: o arrependimento causado pelas consequências de nossos erros. Quando um homem começa a colher o resultado de sua rebeldia, esta experiência amarga o leva a temporariamente reconhecer que a causa de seus infortúnios está nele mesmo. Porém o arrependimento que tem sua origem nesta causa é falso e temporário, desaparecendo assim que suas consequências do pecado também desaparecem. Foi assim que Faraó se comportou Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, da cidade, e estendeu as suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra. Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos”. Após este fato ainda vieram às pragas de gafanhotos, as trevas e a morte dos primogênitos até que o inconstante Faraó deixasse ir ao povo de Israel. Mesmo assim sua convicção de pecado pouco durou, pois logo o vemos a perseguir o povo de Deus, até encontrar o fim de seu grande exército engolido pelas águas do mar.

Faraó representa o tipo de pessoa que encontra-se debaixo de uma falsa convicção de pecado. Assim como ele muitos homens confessam “Pequei” porém sua fraca convicção logo é vencida por seu apego ao pecado. Tais pessoas mostram-se preocupadas e tristes quando percebem que não há outra saída a não ser reconhecer seus erros. Demonstram-se dispostas a mudar de atitude e modificar sua conduta, porém mudam de idéia ao primeiro sinal que aquilo que lhes impedia não ocupa mais seu caminho. Sua tristeza não é uma demonstração de arrependimento, mas de desapontamento por terem sido impedidas de continuar pecando como bem queriam. Terem sido confrontadas apenas as aborreceu, não modificando em nada seu apego ao pecado e seus prazeres. Sua vida inconsequente prosseguirá após a saraiva e as trovoadas desaparecerem do céu.

É assim que você tem vivido? Saiba então que há pelo menos duas situações muito perigosas diante de você. A primeira é que você está andando em círculos, seu pecado o impede de progredir, como bem diz Provérbios “Aquele que encobre suas transgressões nunca prosperará”. O segundo problema é que, assim como ocorreu a Faraó, sua jornada de rebeldia encontrará seu fim, e então poderá ser tarde demais para pensar em verdadeiramente confessar seus pecados. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.

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