A AÇÃO DA IGREJA PARA COM UM CRISTÃO QUE SE NEGA A ARREPENDER-SE E ABANDONAR UMA ATITUDE PECAMINOSA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
15\06\2024
TÍTULO
A AÇÃO DA IGREJA PARA COM UM CRISTÃO QUE SE NEGA A ARREPENDER-SE E ABANDONAR UMA ATITUDE PECAMINOSA
TEXTO
No primeiro capítulo do evangelho segundo Mateus encontramos a narração do encontro entre José e um anjo enviado pelo Senhor a fim de anunciar-lhe a miraculosa concepção do filho de Deus. A mensagem do anjo revela a José o nome e a função que aquela criança desempenharia em sua vida, ao dizer-lhe “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1.21). O Senhor Jesus veio a este mundo a fim de separar o pecador de seus pecados através do sacrifício de si mesmo na cruz no calvário, fazendo daqueles que nEle creem um povo peculiar, como nos ensina o apóstolo Pedro “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Diferente do ensino dos falsos mestres, tal povo ainda não foi separado de sua velha natureza, o que ocorrerá quando da manifestação do Senhor nos ares. Eles continuam a cometer atos pecaminosos, necessitando constantemente do auxílio de seu Salvador, como nos ensina João “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 João 2.1). O Novo Testamento exorta a igreja a sempre buscar a restauração de um salvo que venha a ser enredado pelo pecado, porém admite que esta pessoa possa rejeitar esta restauração, como citado pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos tessalonicenses “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão” (2 Tessalonicenses 3.14,15). Como a igreja deve proceder para com um salvo que, tendo sido exortado quanto a prática de um ato pecaminoso, endurece seu coração e nega-se a arrepender-se e abandonar seu pecado? As sagradas Escrituras não nos deixam sem resposta.
Encontramos no Novo Testamento pelo menos três citações a respeito de circunstâncias específicas que devem ser tratadas pela igreja, assim como a ação correspondente a cada uma delas. A primeira destas citações é encontrada na epístola aos tessalonicenses “Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu” (2 Tessalonicenses 3.6). O caso específico aqui trata de cristãos que se negavam a trabalhar a fim de prover seu próprio sustento, mesmo após serem advertidos sobre seu erro, o que também se aplica a cristãos que se deixam envolver em todo tipo de desordem em sua vida e não tomam providências para soluciona-las, tais como dívidas e recorrentes manifestações de ira. A ordem em relação a eles é que a igreja se aparte, não tomando parte em tais atitudes. O segundo caso é encontrado na epístola aos romanos “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Romanos 16.17). Este relato trata especificamente de falsos mestres que estavam colocando em risco a saúde espiritual da igreja e mesmo após advertidos se negavam a reconsiderar sua posição. A ordem em relação a eles é semelhante a anterior, a igreja deve negar-lhes a destra de comunhão. Finalmente, encontramos a primeira epístola aos coríntios semelhante instrução “Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais” (1 Coríntios 5.11). O texto aqui trata de pessoas que mantém hábitos pecaminosos nas áreas de imoralidade, ganância, idolatria e vícios. A exortação é que não é benéfico ao testemunho do cristão fiel ser visto acompanhado por tais pessoas.
Reconheçamos que em todo momento tais instruções visam realçar a responsabilidade de tais pessoas, fazendo-as perceber a gravidade de seus atos, conduzindo-as ao arrependimento. Que a igreja do Senhor saiba praticar esta verdade em amor.
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