CARACTERÍSTICAS DA GENUÍNA PREGAÇÃO DO EVANGELHO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
03\06\2024
TÍTULO
CARACTERÍSTICAS DA GENUÍNA PREGAÇÃO DO EVANGELHO
TEXTO
Jamais houve na história da humanidade um tempo como este, em que a Bíblia seja de tal forma difundida e compartilhada a partir de meios inimagináveis aqueles que viveram poucas décadas antes de nós. Em meio a um verdadeiro oceano de variedades, é bom que o genuíno filho de Deus esteja atento a natureza ímpar que caracteriza a pregação da verdade do evangelho, a fim de evitar dar ouvidos a propagadores de heresias e fábulas não condizentes com a palavra do Senhor. Em sua primeira carta aos tessalonicenses, encontramos o apóstolo Paulo a instruí-los a respeito da natureza que caracteriza a genuína proclamação do evangelho, de forma que faremos bem em dar-lhe ouvidos.
O primeiro ponto ressaltado pelo apóstolo quanto a esta questão é central em sua natureza “Porque a nossa exortação não foi com engano” (1 Tessalonicenses 2:3). A palavra engano significa iludir por meio de um embuste, na forma em que o apóstolo Pedro nos revela em sua epístola “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas” (2 Pedro 1:16). Ou seja, a autoridade da pregação bíblica não pode estar baseada em experiências sobrenaturais pessoais, como visões, sonhos, impressões ou experiências místicas, sua base é unicamente a revelação da verdade como apresentada no evangelho. Paulo também nos diz que a pregação bíblica não pode conter nenhum sinal de “fraudulência” (verso 3), como o demonstrado por Paulo em sua epístola aos romanos “...e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples” Romanos 16.18). nenhum subterfúgio visual ou sonoro pode ser usado a fim de impressionar ou estimular a aceitação da verdade.
O apóstolo Paulo também nos diz que a genuína natureza da pregação bíblica não visa agradar ao ser humano “Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações” (1 Tessalonicenses 2.4), ou seja, a pregação do evangelho tem o compromisso de ser agradável somente a Deus, sendo assim útil aos homens. Da mesma forma a pregação bíblica não visa o elogio dos homens, como exposto pelo apóstolo “Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras” (1 Tessalonicenses 2.5). A expressão “palavras lisonjeiras” significa o uso de louvor excessivo e insincero a fim de ganhar a confiança de seus ouvintes, e isso não deve ocorrer na pregação da verdade, uma vez que tal prática pode encobrir a real necessidade de transformação requerida pelo evangelho.
Outro ponto ressaltado pelo apóstolo Paulo é que a pregação bíblica não pode servir como meio de enriquecimento, ao afirmar que em seu ministério “nem houve um pretexto de avareza” (1 Tessalonicenses 2.5). Avareza significa o desrespeito pelo desejo dos outros, a fim de satisfazer seus próprios desejos de ter mais e mais, que, segundo o apóstolo Pedro, é marca indelével dos falsos mestres. Da mesma forma a pregação bíblica não é um meio de engrandecimento humano “E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros” (1 Tessalonicenses 2.6), como bem o Mestre nos ensina por meio de seu próprio exemplo ao nos disser “Eu não recebo glória dos homens” (João 5:41).
Reconheçamos, pois, que a genuína natureza da pregação bíblica é servir como instrumento de Deus a fim de que suas criaturas conheçam a tão grande salvação suprida a todos aqueles que creem, como nos ensina o apóstolo Paulo “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de é Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.
Que jamais nos envergonhemos de tal poder.
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