O CONSELHO DE PROVÉRBIOS E O DEVER DE PROTEGER NOSSOS FILHOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
18\06\2024
TÍTULO
O CONSELHO DE PROVÉRBIOS E O DEVER DE PROTEGER NOSSOS FILHOS
TEXTO
Quantos de nós já meditamos com seriedade em um dos mais notáveis versos bíblicos no que tange à educação de nossos filhos, que diz “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22.6). Ao pensarmos profundamente na imensa verdade contida neste pequeno verso somos levados a encarar com seriedade a mensagem que está sendo transmitida a nossos filhos seja por figuras públicas como youtubers e influenciadores digitais, seja pelo liberalismo praticado pelos meios acadêmicos em praticamente todos os níveis. As gerações atuais tem sido bombardeadas pela exposição a estímulos indevidos que visam aflorar precocemente instintos e desejos que biblicamente devem ter lugar na vida adulta e no casamento. Este mundo tenebroso também entende que, se for capaz de incutir seu caminho na mente e no coração das crianças, eles envelhecerão vivendo segundo seus malignos preceitos.
Quando analisamos o método empregado por governos humanos encontramos três pontos principais em sua estratégia: primeiro, estabelecer a relatividade moral, ou seja, tornar a verdade suscetível a interpretação pessoal de cada pessoa; segundo, fazer com que aquilo que é considerado anormal seja paulatinamente reconhecido como aceitável e até desejável pela maioria das pessoas, e, terceiro, destruir a moralidade judaico-cristã e a civilização estabelecidas a partir de normas bíblicas de conduta e convivência. Esta metodologia maligna é alicerçada em princípios defendidos por pensadores modernos que subverteram verdades bíblicas que por séculos protegeram as gerações infantis contra os perigos da imoralidade, propondo a abolição de toda espécie de restrição a manifestação da sexualidade infanto-juvenil, a fim de que sua sexualidade seja teoricamente manifesta de forma pura. Tais teóricos defendem a ideia que toda sorte de perversidade sexual deve ser reconhecida como legítima. Sua intenção de sexualizar todos os níveis das relações humanas parte do princípio que toda repressão a sexualidade é nociva ao desenvolvimento humano. Tais pensamentos formaram a base da liberação sexual promovida há poucas décadas, celebrando a sensualidade e a perversidade moral como um novo estágio de desenvolvimento da sociedade humana.
Vivemos dias onde quebrar tabus tornou-se uma forma de reengenharia social, seduzindo pais e adultos desatentos em prol de não serem discriminados como retrógrados e ultrapassados. Por isso é essencial relembrar aos salvos em Cristo aquilo que ensina o apóstolo João “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.15,16). Obedecer e honrar a Deus através de nossa conduta jamais será algo tolo ou ultrapassado, assim como educar nossos filhos segundo princípios bíblicos não os tornarão adultos problemáticos, mas sim realistas quanto a verdade que reina sobre suas vidas, o desejo deste mundo passa, mas a vontade de Deus jamais deixará de ser cumprida. Por isso, amados pais, a prática de vestir seus filhos com trajes adequados a sua idade sempre será uma atitude sábia, assim como o cuidado com acessórios e enfeites não condizentes com a idade infantil, evitando toda vestimenta que denote sensualidade ou procure transformar crianças em pequenos adultos. É sábio que os pais imponham limites a relacionamentos precoces entre adolescentes, assim como a influência secular repleta de apelos a sensualidade precoce.
Em suma, o sábio nos convoca a uma prática que segue em sentido contrário a este mundo. Educar a criança no caminho em que deve andar também é protege-la de tudo aquilo que lhe seja nocivo, resguardando sua alma de ser escravizada pelo mal. O conselho de Provérbios jamais será derrotado “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
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