TRÊS RAZÕES PARA CONFIARMOS NO SENHOR EM MEIO AS LUTAS E TRIBULAÇÕES
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
14\06\2024
TÍTULO
TRÊS RAZÕES PARA CONFIARMOS NO SENHOR EM MEIO AS LUTAS E TRIBULAÇÕES
TEXTO
O que uma pessoa deve fazer quando conclui que todas as suas esperanças já desvaneceram? Quando todos seus planos de se restabelecer fracassaram e suas forças para prosseguir parecem já ser insuficientes. Muitos de nós já provamos o completo fracasso pessoal, resultado da incansável militância empreendida pelos inimigos de nossa alma, aliada a pensamentos perturbadores a respeito de nós mesmos. Tal angústia se faz acompanhar pelo pensamento que fomos completa e definitivamente abandonados por Deus a nossa própria sorte, o que resulta no agravamento de nossas aflições. É possível vencer em meio a um diagnóstico tão desanimador? A palavra de Deus nos ensina que sim.
O homem do Salmo 13 possivelmente tenha atingido profundezas de dor ainda maiores do que estas, reveladas em seus questionamentos diretos a Deus, resultado de sua profunda angústia. Seu desejo é averiguar a razão do aparente desprezo de Deus por suas aflições “ATÉ quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre?” (verso 1). As palavras do salmista revelam uma das maiores inquietações que assaltam os sofredores, quando o tempo passa a ser um dos seus maiores algozes, fazendo prolongar uma espera que parecer interminável. Este “Até quando?” do salmista demonstra que a aparente demora de Deus em agir joga contra ele um fardo ainda maior de dor, a de imaginar-se terminantemente desprezado. Suas lutas interiores a muito ultrapassaram o limite das coisas físicas, adentrando o terreno das verdades espirituais e levando-o a questionar mais uma vez a Deus “Até quando esconderás de mim o teu rosto?” (verso 1). Sua necessidade vai além da cura de suas enfermidades físicas, elas se misturam a seus temores espirituais e terminam por atingir suas emoções, como nos revela “Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia?”. Possivelmente a ansiedade já havia iniciado seu maligno labor na alma do salmista, enfraquecendo-o e tornando-o uma presa frágil diante de seus inimigos, que certamente aproveitam sua desvantagem a fim de vê-lo definitivamente destruído, de acordo com o temor que ele nos revela “Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?” (verso 2).
Devemos ser cônscios que os santos do Senhor não estão imunes a enfrentar tais acontecimentos, de forma que a observação do poder que restaurou a vida do salmista deve encontrar em nós ouvidos atentos e prontos a receber a instrução. O antes moribundo salmista recobra suas forças ao apontar seus olhos para aquilo que jamais deveria ter abandonado “Mas eu confio na tua benignidade” (verso 5). A palavra benignidade diz respeito a generosidade derramada por Deus em favor de suas frágeis criaturas, concedendo-lhes forças e proteção através do cumprimento de suas muitas promessas a seus filhos. Na expressão seguinte, o salmista lembra-se dos poderosos atos de Deus em favor dos seus, da sua ajuda sempre presente em tempos difíceis e do seu socorro no tempo certo, levando-o a declarar “... na tua salvação se alegrará o meu coração” (verso 5). A terceira verdade na qual o salmista se apoia e que lhe serve de grande alento diz respeito a ações bondosas de Deus para com ele em seus dias passados, quando diz “Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem” (verso 6). O salmista reconhece como Deus havia sido bom para com ele em todo tempo, e que isto continuava a ser verdade.
O que é necessário que façamos a nossa alma diante da perturbação que poderosamente nos assalta? Volte seus olhos a três verdades a respeito do grande e majestoso Deus: Ele é benigno, sempre pronto a nos ajudar; Ele é poderoso, capaz de nos socorrer em qualquer situação; Ele é sempre bondoso, mesmo quando nós não merecemos.
Por isso, confie no Senhor em toda e qualquer situação.
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